Como muitos de vocês devem se lembrar, a Apple enfrentou um mal-estar com Kiev após incluir, em novembro passado, a região da Crimeia como parte do território da Rússia, e não da Ucrânia — uma discussão geopolítica que ocorre há pelo menos seis anos.
Ainda que a companhia tenha se retratado sobre o caso, foi impossível evitar que isso causasse uma reação negativa por alguns ucranianos — principalmente o ministro das relações exteriores do país, Vadym Prystaiko. Na época, Prystaiko criticou a Apple no Twitter dizendo:
Deixe-me explicar em seus termos, Apple. Imagine que você está triste pois seus designs e ideias, anos de trabalho e parte do seu coração são roubados pelo seu pior inimigo, mas então alguém ignorante não dá a mínima para a sua dor. É assim que se sente quando você diz que a Crimeia é uma terra da 🇷🇺.
De fato, a Maçã disse que continuaria trabalhando para lidar melhor com terras que são alvo de disputas geopolíticas, e isso pode ter ajudado a companhia a reestabelecer sua diplomacia com a Ucrânia.
Digo isso pois, nesta semana, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos (na Suíça), Prystaiko se encontrou com a vice-presidente de iniciativas ambientais, políticas e sociais da Apple, Lisa Jackson e, aparentemente num tom bem humorado, o político respondeu às algumas dúvidas que ficaram no ar:
O tweet, entretanto, não faz referência diretamente ao problema dos Mapas da Apple, e nem dá pistas de como ele pode (ou teria) sido resolvido. De qualquer forma, é interessante que ambos os lados tenham encontrado uma forma de conversar e resolver qualquer empecilho para começar a pensar no futuro.
via Business Insider