Após pouco mais de um ano marinando, enfim o imbróglio entre a Apple e a canadense WiLAN chegou ao fim — mas não para a felicidade da gigante de Cupertino.
Antes de comentar as “más-novas”, porém, vamos relembrar o caso: em 2018, a Maçã foi acusada (pela nonagésima vez) de infringir patentes da WiLAN relacionadas a algumas tecnologias de comunicação sem fio. Na época, a companhia foi condenada a pagar US$145 milhões à licenciadora pelas infrações; porém, após recorrer da decisão, os custos foram reduzidos para apenas US$10 milhões — o que deixou a Quaterhill, dona da WiLAN, nem um pouco contente.
Após mais de um ano tramitando na justiça americana, enfim o caso ganhou mais um capítulo — e talvez o último: a Apple deverá pagar US$85 milhões em royalties à empresa canadense, de acordo com uma matéria da Bloomberg1Fechada para assinantes..
Segundo a publicação, a acusante chegou a esse montante com base no cálculo de vendas de iPhones; a Maçã, entretanto, argumentou que a Quaterhill não havia fornecido provas suficientes para ajudar o júri a determinar que a WiLAN tinha direito a qualquer multa, mas a decisão judicial mais recente mostra que a Apple não foi ouvida dessa vez.
Nos nove primeiros meses de 2019, a WiLAN registrou US$107,6 milhões em vendas — portanto, o valor da multa que será paga pela gigante de Cupertino é 90% de parte do faturamento anual da empresa.
Ainda não se sabe se a Maçã recorrerá às instância superiores sobre essa decisão, mas o fato é que há pouco a se fazer para reverter essa história.
via MacRumors
Notas de rodapé
- 1Fechada para assinantes.