Paul Otellini, CEO da Intel, fez algumas declarações hoje bastante pertinentes ao futuro dos processadores fabricados por sua companhia. Apesar de deter uma posição quase monopolista entre processadores para PCs, a notável ausência da Intel em gadgets como smartphones e tablets tem sido encarada com preocupação, dado o crescimento deste novo setor e a estagnação do mercado de computadores tradicionais.
Segundo a Reuters, algo fora de cogitação é adotar a arquitetura ARM. “Não há vantagens em seguir esse caminho, ficaríamos em débito com alguém, com a ARM. Pagaríamos royalties a ela e isso reduziria nossos lucros”, disse Otellini. “Acho que podemos fazer melhor que isso.”
E o que seria melhor? Arquiteturas de 22 e 14 nanômetros, por exemplo, que serão usadas em processadores Atom Silvermont e Airmont, respectivamente. Conta a CNET que as pretensões da Chipzilla são bastante polivalentes: cerca de 35 designs diferentes de tablets estariam nos planos da companhia, indo de Android a MeeGo, passando por netbooks conversíveis.
Algo que está nos planos, mas ainda deverá demorar um tanto é smartphones: esses, só deveremos ver no começo do ano que vem, equipados com a linha Medfield de processadores Atom. E sem adesivinhos Intel Inside, de preferência. 😛