A essa altura, todas as atenções da indústria tecnológica estão voltadas ao suposto evento da Apple que há de acontecer em março (no dia 31, talvez). As estrelas da keynote já estão mais ou menos definidas, com o novo iPad Pro e o “iPhone 9” como headliners; entre outras novidades aguardadas, esperávamos que pudéssemos ver pela primeira vez os dispositivos de rastreamento da Apple, até o momento conhecidos como “AirTags”.
Bom… aparentemente, não será o caso.
Em uma nova nota enviada a investidores, o analista Ming-Chi Kuo afirmou que a produção dos rastreadores de banda ultralarga está começando agora: a Universal Scientific Industrial, baseada em Shangai (China), será responsável por produzir cerca de 60% das SiPs (Systems-in-a-Package) que equiparão as “AirTags”, e o ritmo de produção só deverá atingir um nível razoável no segundo ou terceiro trimestre.
Em outras palavras, se Kuo estiver correto, não há chances de vermos as “AirTags” em março. Claro, temos a possibilidade de a Apple fazer uma apresentação preliminar dos rastreadores para lançá-los apenas meses depois, mas… bom, considerando certos vexames recentes também dotados do prefixo “Air”, eu apostaria que a Maçã não quer mais ouvir falar em apresentações muito antes da data de lançamento dos produtos. Talvez uma demonstração na próxima WWDC ou no tradicional evento de setembro seja mais provável?
De qualquer forma, Kuo aposta que as “AirTags” representarão um bom aprimoramento na experiência geral trazida pelo iOS:
Nós acreditamos que o rastreador de banda ultralarga vai aprimorar a experiência de usuário do aplicativo Buscar, no iOS, e das aplicações de realidade aumentada (AR) por oferecer funções de medição a curta distância.
Resta, agora, saber os pormenores sobre o produto — são os detalhes, como o preço e a compatibilidade com produtos mais antigos, que determinarão o grau de sucesso das “AirTags”. Veremos.
via MacRumors