Já falamos aqui algumas vezes sobre o ranking de “intimidade de marcas” desenvolvido pela agência MBLM, um estudo que mede o nível de “conexão emocional” dos consumidores com as marcas por eles adotadas — e que mostra, desta forma, o valor inestimável na construção de uma ligação forte entre as empresas e os seus clientes.
A Apple liderou o estudo em 2018, mas caiu para o segundo lugar no ano passado (o YouTube foi considerado a marca mais íntima em 2019). Agora, no ranking de 2020, mais uma queda para a Maçã: a gigante de Cupertino está em terceiro lugar entre as marcas mais íntimas, perdendo para a nova líder Amazon e para a Disney.

Segundo a MBLM, a Amazon conquistou a liderança do estudo em 2020 por sua “dominância e pelo tamanho do seu portfólio” — a varejista conquistou uma pontuação de 68,3, contra 67,8 da Disney e 66,8 da Apple. Vale notar que o estudo da agência abrange 6.200 consumidores e 56.000 avaliações de marcas nos Estados Unidos, no México (por lá, a Apple ficou em terceiro, atrás do Google e do PayPal) e nos Emirados Árabes Unidos (onde ficou em primeiro, seguida pelo Google e pela Honda).
Vale notar que os rankings são interativos e você pode filtrar informações como idade dos participantes da pesquisa, gênero e mais — e o resultado, é claro, varia bastante conforme você vai “brincando” com esses dados.
Sobre a Apple, especificamente, a gigante de Cupertino é a líder nas avaliações da indústria (ou seja, excluindo as opiniões dos consumidores), e tem como principal arquétipo (a principal qualidade de associação com a marca) o aprimoramento. Não há uma razão específica, entretanto, para a queda de performance da Maçã ao longo dos últimos dois anos — opiniões?