O melhor pedaço da Maçã.

Warren Buffett elogia Apple e troca celular flip de 2010 por um iPhone 11

Ele diz usar o aparelho apenas como telefone, entretanto
Warren Buffett

Warren Buffett é o maior acionista individual da Apple, e a relação do bilionário com a Maçã não poderia ser mais próxima — de fato, os dois são tão amiguinhos que a empresa até mesmo desenvolveu um jogo estrelando o investidor.

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O que pouca gente sabe é que só agora, em pleno 2020, Buffett pôs as mãos pela primeira vez num iPhone – e em qualquer smartphone, aliás. Até este ano, o CEO da Berkshire Hathaway possuía somente um Samsung SCH-U320, celular flip lançado em 2010 e que ainda é vendido, nos EUA, por cerca de US$20 (aproximadamente R$85).

O aparelho sul-coreano de Buffett, entretanto, parece ter morrido definitivamente, e agora ele está com um iPhone 11 — as informações foram dadas pelo próprio bilionário no jornalístico “Squawk Box”, da CNBC. Apesar do gigantesco leque de opções oferecido pelo novo smartphone, entretanto, o bilionário admitiu que por enquanto usa o seu novo iPhone apenas para ligações.

Você está olhando para um cara de 89 anos que mal começou a usar [o iPhone]. Eu o uso como telefone.

Vale notar que, mesmo sendo o primeiro iPhone que Buffett de fato usa, não estamos falando do primeiro smartphone da Maçã recebido pelo investidor: a própria Apple já enviou exemplares do produto para seu acionista, e em certa feita, em 2018, Tim Cook se ofereceu para ir até Omaha (cidade onde Buffett mora) para ajudá-lo a configurar seu primeiro iPhone. Aparentemente, nada disso foi necessário.

Buffett vende ações, mas elogia Apple

Na última semana, surgiu a notícia de que Buffett teria vendido US$800 milhões em ações da Apple no último trimestre fiscal — o que, a princípio, parece uma quantia enorme (e um atestado de desconfiança em relação à capacidade da $AAPL de continuar crescendo).

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O número, entretanto, fica mais palatável quando percebemos que Buffett possui 5,4% do total de ações da Apple, totalizando mais de US$72 bilhões em ações da empresa — portanto, a venda foi de pouco mais de 1% dos papéis detidos pelo bilionário e certamente uma estratégia para diversificação de portfólio.

De qualquer forma, o investidor fez elogios rasgados à Apple na mesma entrevista à CNBC, citando a gigante de Cupertino como “a melhor empresa do mundo”.

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Eu não vejo a Apple como um conjunto de ações; eu a vejo como nosso terceiro negócio. Ela é provavelmente a melhor empresa que eu conheço no mundo. E trata-se do maior compromisso que temos em qualquer segmento, exceto seguros e linhas ferroviárias.

O “terceiro negócio” citado por Buffett refere-se ao fato de que os dois maiores, a Geico (de seguros) e a BSNF Railway (ferroviária), são empresas total ou majoritariamente controladas pela Berkshire Hathaway. Vale notar que Buffett costuma evitar o investimento em empresas de tecnologia, mas vê a Apple como uma fonte segura e sólida para seus negócios.

Que bom então, não é mesmo?

via 9to5Mac

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