Aquela velha polêmica envolvendo baterias desgastadas de iPhones e o poder de processamento dos aparelhos (que é reduzido para dar uma sobrevida ao componente debilitado) voltou nesta semana aos noticiários.
Isso porque, nos Estados Unidos (na verdade em muitos países espalhados pelo globo, mas vamos focar em um desses embates americanos) a Apple estava sendo processada por ter feito tudo isso de forma silenciosa para, supostamente, fazer com que usuários comprassem nossos iPhones.
De acordo com a Reuters, a empresa concordou em pagar até US$500 milhões para encerrar o caso — o acordo preliminar proposto para a ação coletiva foi divulgado no fim da semana passada e ainda requer a aprovação do juiz responsável pelo caso, Edward Davila.
No acordo, a Apple pagaria US$25 a cada consumidor afetado — valor esse que pode ser ajustado para mais ou menos, dependendo do número de pessoas envolvidas na ação coletiva que engloba usuários de iPhones 6, 6 Plus, 6s, 6s Plus, 7, 7 Plus ou SE (rodando o iOS 11.2 ou superior). O pagamento total mínimo, contudo, seria de US$310 milhões.
Os advogados responsáveis pelo caso afirmaram que o acordo é “justo, razoável e adequado”. Ainda segundo a Reuters, eles consideraram os pagamentos de US$25 por usuário/iPhone “consideráveis em qualquer grau”, dizendo que um especialista em danos considerava US$46 por iPhone o valor máximo possível.
Mas quem embolsará mesmo uma boa grana são os advogados, que buscam receber até US$93 milhões (equivalente a 30% dos US$310 milhões) em honorários legais, além de US$1,5 milhão em despesas.
Na Itália, a Apple foi multada em 10 milhões de euros por conta desse imbróglio; já na França, a multa foi de 25 milhões de euros.
via 9to5Mac