A polêmica envolvendo baterias antigas de iPhones e a redução na velocidade do processador do aparelho para contornar esse problema ainda dá o que falar. Nesta semana, informamos que, nos Estados Unidos, a Apple terá que pagar até US$500 milhões para encerrar uma ação coletiva sobre o assunto.
Aqui no Brasil, quando a polêmica surgiu, o Procon-SP tentou notificar a Apple. Na época, a Maçã se recusou a assinar a notificação, mas os representantes do Procon mesmo assim deixaram o documento na recepção do prédio e consideraram a comunicação feita — tudo indica, porém, que isso não deu em nada e que a Apple simplesmente ignorou o episódio.
Agora, com esse caso americano sendo resolvido, o órgão de defesa do consumidor questionará a empresa se essa solução também será dada aos consumidores brasileiros.
No acordo americano, a Apple pagará cerca de US$25 a cada consumidor afetado — valor esse que pode ser ajustado para mais ou menos, dependendo do número de pessoas envolvidas na ação coletiva que engloba usuários de iPhones 6, 6 Plus, 6s, 6s Plus, 7, 7 Plus ou SE.
Num comunicado para a imprensa, Fernando Capez (diretor executivo do órgão) disse que “o Procon-SP vai solicitar à Apple que informe se também pretende pagar a mesma indenização aos consumidores brasileiros da que foi paga aos norte-americanos; uma vez que o produto é o mesmo, o dano e a lesão são idênticos”.
Veremos se a empresa responderá desta vez.
via TechTudo