À medida que as recomendações para reduzir o número de casos de Coronavírus (COVID-19) ao redor do mundo são cada vez mais enfatizadas (distanciamento social, quarentena, etc.), mais e mais serviços devem repensar a forma de continuar adiante em meio às adversidades do momento.
Entre esses serviços está a rádio Beats 1, do Apple, comandada por Zane Lowe, Ebro Darden e Julie Adenuga. De acordo com a Billboard, a partir de agora os programas serão apresentados remotamente, das casas dos âncoras.

Isso, naturalmente, altera a maneira como alguns programas são feitos; como muitos deles incluem entrevistas com artistas, tudo isso acontecerá agora com ajuda do FaceTime.
Para priorizar a saúde e a segurança de sua equipe e convidados, a partir de hoje, os apresentadores do Apple Music gravam seus programas com equipamentos móveis em suas casas, trabalhando virtualmente via FaceTime no iPhone.
Ainda de acordo com o Maçã, todos os programas serão exibidos nos seus horários de costume, não havendo nenhuma modificação na programação — incluindo entrevistas com Elton John e Hayley Williams.
A rádio Beats 1 não requer uma assinatura do Apple Music e está disponível gratuitamente para todos no app Música (no iOS/iPadOS/macOS e Android).
Foxconn

Ontem, informamos que a Apple removeu o limite de compras online em vários países após notícias de que os estoques (principalmente de iPhones e AirPods) estão voltando ao normal. Esse problema de abastecimento, como sabemos, foi causado pelo surto inicial do novo Coronavírus na China, logo antes de o vírus se espalhar para o mundo.
Como informamos, a Foxconn (uma das maiores montadoras de iPhones) foi amplamente afetada pela pandemia, uma vez que a maior parte dos funcionários (senão a mão de obra total) ficou reclusa em suas casas. Agora, porém, uma nova reportagem do Nikkei mostra que a situação é bem diferente por lá.
Segundo as informações, a fábrica alcançou suas “metas de recrutamento”, como previsto, e possui trabalhadores suficientes para “atender à demanda sazonal em todas suas fábricas chinesas”.
A Foxconn também disse que implementou “medidas rigorosas” para garantir condições de trabalho seguras e saudáveis para a sua equipe, oferecendo testes para COVID-19 a mais de 55 mil trabalhadores e radiografias para outros 40 mil.
Sendo assim, é bem provável que a Apple consiga atender a maior parte das expectativas para o segundo semestre deste ano, incluindo a produção dos futuros iPhones.
Apple Stores

Por fim, o Cult of Mac disse que há “fortes indícios” de que as 468 lojas da Maçã fechadas devido à pandemia não sejam reabertas (sendo otimista) até meados de abril, de acordo com vários gerentes e funcionários do varejo da companhia de todo o mundo.
Muitas equipes de Apple Stores estão sendo informadas de que a situação permanece em um estado de “esperar para ver”. Enquanto isso, os executivos da Maçã continuam avaliando quais locais poderão reabrir e quando — caso a caso, estado por estado, e país por país.
“Disseram-me para não esperar que as lojas da minha área fossem abertas tão cedo e, quando pedi um palpite, duas pessoas se aventuraram a dizer em meados de abril, mas disseram isso sem certeza”, disse o gerente de uma Apple Store no sul dos Estados Unidos. O funcionário pediu para não ser identificado porque as discussões deveriam ser privadas.
Em muitas partes do mundo, incluindo os EUA e grande parte da Europa, o chamado “achatamento da curva de infecção” ainda não começou. Para varejistas, como a Apple, a curva de cada país determinará a estratégia para a reabertura de suas lojas.
Já são agora 400 mil pessoas infectadas com Coronavírus em todo o mundo, com mais de 17 mil mortes até o momento de publicação desta matéria. No Brasil, são quase 2 mil casos confirmados oficialmente e 34 óbitos.