Se você usa o Facebook, então deve estar acostumado também com o Messenger, o mensageiro universal da plataforma. Contudo, desde 2017, a rede social também possui uma versão do app específica para crianças (de 6 a 12 anos), as quais podem usufruir dos recursos do serviço com uma camada extra de proteção e segurança.
Até agora, o Messenger Kids estava disponível somente nos Estados Unidos; mas, devido à suspensão de aulas ao redor do mundo — consequência da pandemia do Coronavírus (COVID-19) — e ao fato de que centenas de milhares de crianças estão em casa, o uso de apps de comunicação aumentou expressivamente.
Pensando nisso, o Facebook anunciou o lançamento do Messenger Kids em mais de 70 países, como o Brasil, além da implantação de novos recursos, os quais serão disponibilizados gradativamente tanto para iOS quanto para Android.
O primeiro novo recurso, chamado “Amizade supervisionada”, será lançado inicialmente nos EUA. Precisamente, ele permite que uma criança aceite, rejeite e gerencie contatos — algo que antes necessitava obrigatoriamente da aprovação dos pais. Vale lembrar que isso é algo opcional e, caso ativado, os pais serão notificados de quaisquer alterações feitas, podendo revertê-las.
A segunda novidade permite que os pais deem aprovação a outros adultos (como professores) para adicionar seus filhos a grupos de conversa. Ademais, se a conta de uma criança estiver vinculada a um tablet compartilhado, poderá participar dos grupos familiares e conversar com qualquer membro por texto/vídeo.
Por fim, o terceiro recurso — já disponível nos EUA, no Canadá e na América Latina — permite que pais tornem o nome e a foto do perfil de seus filhos visíveis para um círculo específico de usuários.
Em seu anúncio, o Facebook disse que os novos recursos foram desenvolvidos com ajuda dos Youth Advisors, um grupo especializado em desenvolvimento infantil, mídia e segurança online. Em se tratando de Facebook, porém, a preocupação quanto à privacidade do seu filho se expande para a própria plataforma; sendo assim, é importante ter em mente que a rede social poderá coletar dados das crianças e dos pais — como visto na política de privacidade do serviço.
via VentureBeat