A pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), sem dúvida, fez empresas reverem completamente os planos para alguns produtos/serviços. Com a necessidade do isolamento social, o uso de ferramentas como o Zoom simplesmente explodiu, abrindo os olhos de companhias que têm serviços do tipo no seu catálogo.
Foi o caso do Facebook, por exemplo, que implementou mudanças em alguns dos seus serviços (Messenger, Instagram e até mesmo no WhatsApp) para surfar essa onda. Agora, chegou a vez do Google!
A empresa anunciou hoje que o Google Meet (sua ferramenta premium de videoconferência) está se tornando gratuito para todos os usuários — a disponibilidade da ferramenta em si se dará ao longo das próximas semanas.
Segundo o Google, o Meet até então era usado por escolas, governos e empresas de todo o mundo (todos necessariamente utilizando a G Suite). Mas a partir de 4 de maio, basicamente qualquer pessoa que tenha um endereço de email poderá se inscrever no Meet e aproveitar os vários recursos que até então estavam disponíveis apenas para usuários empresariais e do setor de educação, como agendamento simples de reuniões, compartilhamento de tela, legendas em tempo real e visualizações de tela que se ajustam à preferência do usuário.
Ainda que o ponto de partida seja na próxima segunda-feira, não será imediatamente para todos. O Google informou que aumentará aos poucos o número de usuários da plataforma, a fim de garantir a todos uma experiência segura e confiável, desde o início. De forma resumida, nem todos conseguirão criar reuniões no site meet.google.com logo no começo — caso você queria ser notificado quando o recurso for liberado na sua região, inscreva-se aqui.
Por conta da grande polêmica envolvendo a segurança do Zoom, o Google destacou bastante as capacidades do Meet nesse sentido. Por exemplo: controles para o anfitrião das reuniões (capacidade de permitir ou negar a entrada de pessoas na conferência ou de silenciar e retirar participantes, se necessário), pessoas anônimas não poderem participar de reuniões criadas por pessoas físicas, códigos das reuniões (que são complexos, dificultando o acesso), videoconferências e gravações armazenadas no Google Drive criptografadas, não é necessário utilizar plugins, entre outras coisas.
De acordo com o Google, desde janeiro o número de usuários do Meet aumentou 30 vezes. Neste mês, foram mais de 3 bilhões de videochamadas e 3 milhões de novos usuários por dia. Na semana passada, o Google Meet atingiu mais de 100 milhões de usuários diários que participam em reuniões diárias.
Vale notar que, na versão gratuita, as reuniões poderão ter no máximo 60 minutos de duração – mas essa restrição só começará a valer em 30 de setembro, até lá não haverá limite. Excelente!