A ideia de editar mensagens depois de enviá-las, em mensageiros instantâneos, é divisiva: alguns serviços (como o Telegram) já abraçaram o recurso há tempos, enquanto outros (como o WhatsApp) batem o pé firme contra a adição — seja por falta de interesse dos desenvolvedores ou para evitar mal-entendidos entre os usuários.
O iMessage, até o momento, está no segundo grupo: não há nenhum recurso no mensageiro para editar uma mensagem após o seu envio. De acordo com uma patente registrada recentemente pela Apple, entretanto, isso poderá mudar em algum momento do futuro.
A patente, registrada pela Maçã em dezembro passado e publicada nesta semana pelo Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO), exemplifica o funcionamento do recurso: ao enviar uma mensagem com um erro de digitação, por exemplo, o usuário poderia simplesmente usar o Haptic Touch (ou, em bom português, tocá-la e segurá-la) para evocar o menu contextual e selecionar a opção “Editar” — mais ou menos como o Telegram funciona hoje em dia.
Uma vez realizada a ação, a mensagem teria um indicativo (para todos os participantes da conversa) de que foi editada. A diferença do iMessage em relação a outros mensageiros seria um histórico de edições: o destinatário — ou destinatários, no caso de um grupo — poderia tocar e segurar a mensagem e selecionar a opção “Ver histórico” para conferir todas as versões anteriores do texto.
Além da edição, a patente cita também recursos de mensagens privadas e tradução de mensagens — sem detalhar o funcionamento dessas ferramentas, entretanto.
Obviamente, por estarmos falando de uma patente, não há nenhuma garantia de que tais recursos chegarão ao iMessage num futuro próximo; por se tratar de elementos relativamente “comuns”, entretanto, ao menos já sabemos que a Maçã está considerando algo do tipo para o seu mensageiro. Seria uma boa, não?
via iPhone Hacks