O melhor pedaço da Maçã.

Kuo detalha migração da produção da Apple para fora da China

oasisamuel / Shutterstock.com
Bandeira da China com iPhone

O sempre muito certeiro Ming-Chi Kuo, da TF International Securities, compartilhou hoje uma série de tweets com suas mais novas previsões acerca da migração da produção da Apple para fora da China. O analista, vale lembrar, já havia comentado anteriormente a intenção da empresa de sair do país asiático para se proteger de possíveis instabilidades geopolíticas.

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Desta vez, de acordo com Kuo, a Maçã estaria planejando colocar o indiano Tata Group para cooperar com empresas como a Pegatron e a Wistron, com a intenção de aumentar a proporção de iPhones produzidos fora da China. Atualmente, 80% dos iPhones fabricados na Índia pela Foxconn são para atender apenas à demanda interna.

(2/6) 1. De acordo com o plano da Apple, a empresa indiana Tata Group poderá cooperar com a Pegatron ou a Wistron no futuro para desenvolver o negócio de montagem do iPhone. Atualmente, mais de 80% dos iPhones fabricados na Índia (pela Foxconn) atendem à demanda doméstica.

Além dos iPhones, outra linha de produtos da Maçã que também deverá ser fabricada em um novo país num futuro não tão distante é a de MacBooks. Segundo o analista, ao que tudo indica, a Apple deverá expandir a produção dos seus laptops, hoje concentrada inteiramente na China, para a Tailândia.

(4/6) 2. O principal local de produção do MacBook fora da China no futuro pode ser a Tailândia. Atualmente, todos os MacBooks são montados em locais de produção localizados na China.

A ideia da empresa seria, mais especificamente, fazer com que pelo menos os produtos importados para os Estados Unidos venham de fábricas localizadas fora da China em um período de 3 a 5 anos. Vale notar que a Quanta Computer, antiga parceira da Maçã, tem se estabelecido na Tailândia nos últimos anos, embora Kuo não tenha especificado se essa meta também inclui MacBooks.

(5/6) 3. No médio prazo (dentro de 3-5 anos), pelo menos o mercado dos EUA (cerca de 25-30% ou mais de remessas globais) pode ser abastecido por locais de montagem localizados fora da China para reduzir possíveis impactos de riscos políticos (ex., tarifas EUA-China).

Num futuro mais distante, o plano da Maçã seria, ainda de acordo com Kuo, fazer com que todos os mercados fora da China sejam abastecidos com produtos fabricados fora do país asiático. As fábricas localizadas na China, por sua vez, seriam destinadas apenas para o mercado interno.

A Apple começou a mover parte de sua produção já no último ano fiscal. Como comentamos na semana passada, além de novas fábricas da Ásia, a empresa também começou a investir em linhas de produção dentro dos EUA.

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