E cá estamos nós para mais um giro de notícias relacionadas à pandemia do novo Coronavírus (COVID-19). Vamos lá?
Lojas na Itália reabertas
A Itália foi um dos países mais devastados pela COVID-19, mas a implementação de medidas de isolamento social surtiu efeito e o país já está, aos poucos, restabelecendo a normalidade. Algumas das lojas italianas da Apple já tinham reaberto nas últimas semanas, e hoje as cinco restantes também reabriram as portas. As informações são do 9to5Mac.
De acordo com a matéria, voltaram a funcionar no dia de hoje a flagship Apple Piazza Liberty, a Apple Carosello e a Apple Fiordaliso (todas em Milão), bem como a Apple il Leone (Bréscia) e a Apple Oriocenter (Bérgamo).
As lojas, como de costume nessa onda de reaberturas, estão funcionando em horários reduzidos e com limite de clientes em suas dependências; funcionários e visitantes precisam usar máscaras e os clientes têm suas temperaturas checadas antes da entrada. O foco é no atendimento de serviços e reparos, embora os espaços estejam fazendo venda de produtos.
Boas notícias para os italianos, portanto — não só pela reabertura das lojas, mas pela indicação de que as coisas por lá estão, enfim, começando a voltar ao normal.
Mais países aderindo à API
Já falamos aqui sobre os casos da Suíça e da própria Itália, países que já lançaram suas versões dos aplicativos integrados à API de combate ao Coronavírus da Apple e do Google — além de vários outros territórios que já anunciaram a adesão à tecnologia. Pois mais países europeus estão entrando no barco, de acordo com a Reuters.
De acordo com a reportagem, Portugal, Estônia, Finlândia e Irlanda estão trabalhando em aplicativos integrados à API das gigantes tecnológicas. Os apps, portanto, detectarão possíveis eventos de contato via Bluetooth (nunca capturando a geolocalização do dispositivo) e manterão os dados no smartphone, enviando-os às autoridades somente mediante autorização dos usuários.
Outros países estão considerando adotar a tecnologia: Austrália e Singapura, que anteriormente decidiram seguir outras abordagens, resolveram voltar atrás e construir aplicativos com base na API da Apple e do Google. A Alemanha já tinha realizado uma reviravolta semelhante, e liberará seu aplicativo ainda este mês.
A Letônia, que já tinha anunciado a adesão à API, vai lançar um aplicativo ainda mais completo: caso o usuário receba uma notificação informando de um possível contato com o vírus, poderá compartilhar seu número de telefone imediatamente para receber a ligação de um profissional de saúde — algo parecido com o aplicativo desenvolvido pelo Consórcio Nordeste, aqui no Brasil.
Por enquanto, dos países que se pronunciaram, apenas a França e o Reino Unido continuam decididos a não usar a API das gigantes tecnológicas, preferindo desenvolver soluções próprias. Veremos se as decisões perdurarão.
Apple Pay no metrô de Nova York adiado
Por fim, um adiamento: já tínhamos comentado aqui sobre os planos da MTA (Metropolitan Transit Authority, o órgão de transporte público da cidade de Nova York) de introduzir o Apple Pay como método de pagamento nas catracas do metrô da cidade. Pois agora, de acordo com o Wall Street Journal1Matéria fechada para assinantes., os planos foram adiados — tudo por conta, claro, do Coronavírus.
As primeiras estações com terminais de pagamento do Apple Pay surgiram há pouco mais de um ano, e à época a MTA anunciou que todo o sistema do metrô de NY estaria coberto pela novidade até outubro deste ano. Recentemente, entretanto, o órgão anunciou que o prazo terá de ser adiado, uma vez que a instalação de novas catracas foi suspensa para evitar o contágio do vírus entre os trabalhadores.
Não há previsão de quando o metrô novaiorquino estará totalmente apto a receber o Apple Pay, mas cerca de 50% das estações já têm catracas com suporte à plataforma (e a outros sistemas de pagamento sem contato).
O adiamento é uma pena, considerando que os pagamentos contactless são muito mais simples — e mais seguros, do ponto de vista de uma pandemia. Ainda assim, se a razão é evitar o contágio da doença entre os trabalhadores, o atraso é mais do que válido.
via Apple World Today, Cult of Mac
Notas de rodapé
- 1Matéria fechada para assinantes.