Prontos para a ação judicial mais non-sense do ano? Pois aqui está ela, como destacado pelo AppleInsider.
Raevon Terrell Parker foi à Corte Distrital do Leste do Missouri para pedir “US$2 inestimáveis trilhões” à Apple. Isso porque, segundo ele, a empresa apropriou-se do seu iPhone — um aparelho “especial” com recursos até então inéditos.
Explicando a história mais detalhadamente, Parker levou seu iPhone 7 à Apple Saint Louis Galleria em outubro de 2018. O aparelho foi consertado, mas de acordo com os autos do processo, não foi devolvido ao seu dono — em vez disso, a Maçã teria entregue um outro dispositivo a Parker porque sabia “que aquele [o aparelho reparado] era o primeiro a ter novos recursos”.
De acordo com o processo, o iPhone original de Parker tinha alguns elementos não vistos em nenhum outro aparelho da Apple à época, como a capacidade de “evitar certas opções de inicialização” e “comunicar-se com outros dispositivos de forma mais rápida e precisa”. O reclamante afirma, ainda, ter descoberto o recurso do FaceTime em grupo, que seria apresentado posteriormente.
Segundo Parker, os elementos presentes em seu iPhone ajudaram a Apple a criar o iOS 12 e versões posteriores do sistema; já o aparelho “substituto” que lhe foi dado não tinha nenhum desses elementos — o reclamante afirma que precisou reconfigurar senhas e preferências, além de reinstalar aplicativos do aparelho que tinha anteriormente.
Parker já tinha movido um processo anterior contra a Apple, que foi derrubado pela justiça; à época, ele afirmou que “contribuiu para a criação do iOS 12” e queria um valor, digamos, pouco usual da Apple: ele pediu US$1 trilhão pela apropriação do seu iPhone 7, mais US$1 trilhão pela criação do iOS 12 e um valor “inestimável” por sua “mentalidade” — totalizando, portanto, “US$2 inestimáveis trilhões”.

O processo mais recente, que ainda está correndo na justiça, não tem valores especificados — vamos aguardar, portanto, para ver quantos “inestimáveis trilhões” Parker pedirá desta vez.