Vamos para o mais novo giro de notícias sobre o Apple TV+? Chega junto!
Custo-benefício
A R$10 (ou US$5) mensais, a plataforma de streaming da Maçã é uma das mais baratas da categoria — mas isso não significa que o seu custo-benefício é necessariamente o melhor entre seus pares.
Para tentar medir essa relação, a plataforma Reelgood fez um levantamento interessante: computou a quantidade de conteúdo presente em cada plataforma, dividindo as séries/filmes em “boa qualidade” (nota superior a 6,5 no IMDb com mais de 300 votos) e “ótima qualidade” (nota superior a 8 com mais de 300 votos). Em seguida, eles dividiram esses números pelo preço da mensalidade de cada serviço.
No fim das contas, o Apple TV+ ficou num distante último lugar na comparação. Segundo o levantamento, a cada dólar que você gasta com o serviço, você tem acesso a um conteúdo de “ótima qualidade” e três de “boa qualidade”. Isso representa uma verdadeira surra em relação ao campeão do ranking, o Amazon Prime Video — nele, você tem 26 conteúdos ótimos, 69 bons (e 247 no total!) a cada dólar gasto por mês.

A Netflix obteve a segunda colocação, com o Hulu colado logo atrás; HBO Max e Disney+ vieram em seguida, com resultados menos favoráveis.
O resultado não deixa de ser esperado: ao optar por um catálogo composto apenas por produções originais (ao menos até agora), o Apple TV+ tem uma deficiência gigantesca em termos de opções do que assistir. A aposta da Maçã é na qualidade do que oferece, mas — ao menos até o momento — poucas das suas séries e filmes originais destacaram-se na preferência do público e da crítica. Veremos se esse cenário mudará nos próximos meses/anos… ou não. O que vocês acham?
“Tehran”
Enquanto isso, a Maçã continua assinando contratos para novas produções. A mais recente, de acordo com o Deadline, é “Tehran” — uma série de espionagem israelense-iraniana estrelando Niv Sultan, Shaun Toub e Navid Negahban.

Na série, Sultan interpreta uma hacker do Mossad (serviço secreto israelense) em meio à sua primeira missão em Teerã, sua cidade-natal. Seu objetivo é desabilitar um reator nuclear iraniano, mas a missão falha e a agente precisa agir sozinha para consertar as coisas — redescobrindo, no processo, suas raízes iranianas e envolvendo-se com um ativista pró-democracia.
A série de oito episódios, criada por Moshe Zonder, já está totalmente filmada, é distribuída pela Cineflix Rights e chegará ao Apple TV+ num futuro próximo — ainda sem data divulgada, entretanto.
“Wolfwalkers”
Por fim, o Cartoon Brew trouxe a notícia de que a Apple assinou contrato com o estúdio Cartoon Saloon para estrear com exclusividade seu novo longa de animação, intitulado “Wolfwalkers”. Este será, portanto, o primeiro filme animado do serviço.
Em desenvolvimento há mais de três anos, o filme se passa na Irlanda medieval e conta a história de duas garotas que se transformam em lobos e precisam lidar com os cidadãos céticos da vila de Kilkenny. Em 2017, o Cartoon Saloon divulgou um trailer conceitual do filme, explicando algumas das suas ideias:
“Wolfwalkers” será lançado no Apple TV+ até o fim do ano, ainda sem uma data divulgada. Parece interessante, hein?