A Apple está envolvida numa acusação de abuso de poder na Coreia do Sul desde 2016, quando o órgão de proteção do consumidor do país decidiu averiguar alegações de que a companhia obrigava as empresas de telefonia locais a pagar por reparos de produtos dentro da garantia, bem como os custos de materiais publicitários veiculados nos país (criados pela Maçã).
A investigação se moveu a passos de tartaruga e, no começo do ano passado, a gigante de Cupertino se defendeu das acusações ao justificar tais práticas, afirmando que, embora tenha “uma vantagem sobre as operadoras locais em termos de negociação”, a empresa não “possui nenhum poder de controle real”.
Ficou a critério do órgão coreano engolir (ou não) a justificativa da Apple — e isso levou a mais investigações e mais tempo. Somente agora, meses após a última atualização do caso, a investigação concluiu que a Apple possui uma “clara vantagem sobre as operadoras locais” e que “entregar o custo de anúncios publicitários era outro meio de reduzir o lucro das operadoras”. As informações são do Korea Herald.
Com base nisso, leis coreanas exigem que a Apple apresente suas próprias medidas para “restaurar as práticas de concorrência” que visam reduzir a anticompetitividade no comércio local. O órgão informou, então, que analisará as medidas corretivas detalhadas pela Apple para aprová-las.
A administração da Apple na Coreia do Sul saudou a decisão em resposta à conclusão da investigação:
Não acreditamos que fizemos algo errado, mas estamos felizes em deixar esse processo para trás, para que possamos nos concentrar em fazer ainda mais por nossos clientes e comunidades.
A Maçã opera apenas uma única Apple Store na Coreia do Sul, inaugurada em 2018. No entanto, a empresa e relatou já ter criado mais de 325 mil empregos na região.
via MacRumors