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Microsoft desiste de ter lojas físicas e se focará em vendas online

DW labs Incorporated / Shutterstock.com
Microsoft Store

Em 2009, a Microsoft anunciou que abriria suas próprias lojas físicas, tentando seguir o camino de sucesso conquistado pelas famosas Apple Stores. De lá para cá, eles tentaram de tudo, incluindo estratégias como abrir pontos de varejo colados com os da Maçã (incluindo um na Quinta Avenida, em Nova York), “roubar” empregados da Apple, entre outras.

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Não deu muito certo. Desde sempre as Microsoft Stores sofrem com falta de público, incluindo nas datas consideradas o pico do varejo, como fim do ano. A pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) chegou e a Microsoft, como basicamente todo mundo, teve que fechar as portas das lojas por alguns meses. E, pelo visto, a empresa decidiu que esse era mesmo o melhor momento para anunciar que fechará completamente quase todas as suas lojas pelo mundo.

Apenas quatro lojas permanecerão abertas (Quinta Avenida, em NY; Oxford Circus, em Londres; Westfield Sydney, em Sydney; e no campus da empresa, em Redmond), mas elas serão completamente reimaginadas — transformando-se numa espécie de centro de experiência, sem venda de produtos.

Em um artigo no LinkedIn, David Porter (vice presidente corporativo da empresa) disse que, nos últimos meses, as equipes das lojas se concentraram em atender clientes além de qualquer local físico, e que isso encorajou a empresa a tomar essa decisão, sem demitir ninguém.

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Como parte de nosso plano de negócios, anunciamos uma mudança estratégica em nossas operações de varejo, incluindo o fechamento de locais físicos da Microsoft Store. Os membros da nossa equipe de varejo continuarão servindo clientes que trabalham nas instalações corporativas da Microsoft ou remotamente, e continuaremos desenvolvendo nossa equipe diversificada a fim de ajudar na missão e nos objetivos gerais da empresa.

Segundo Porter, as equipes de vendas (bastante diversas, com diferentes origens e habilidades, falando mais de 120 idiomas) que antes estavam nas lojas atenderão todos os tipos de consumidores a partir de agora: clientes domésticos, de pequenos negócios, educacionais e grandes corporações, focando em vendas, treinamento e suporte.

Falando nas vendas em si, todas elas (de hardware e de software) agora serão feitas de forma online — atualmente, o site Microsoft.com e lojas digitais do Xbox e do Windows atingem até 1,2 bilhão de clientes mensais em 190 mercados.

Se você já visitou alguma loja da Microsoft, sabe que essa estratégia faz bastante sentido. Segundo o The Verge, a empresa tinha planos de fechar as lojas em 2021; a pandemia apenas acelerou tudo.

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