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Rosetta 2 não suportará aplicativos de virtualização; apps para iOS ficarão disponíveis na Mac App Store

Aos poucos, mais informações sobre o Apple Silicon vão surgindo

Com o anúncio oficial do Apple Silicon, é natural que informações mais detalhadas sobre a transição de Macs para os chips da Apple vão surgindo com o passar do tempo — especialmente ao longo desta semana, com as sessões para desenvolvedores da WWDC20.

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Abaixo, reuniremos alguns novos detalhes sobre o projeto.

Rosetta 2

O Rosetta 2, como anunciado na keynote de abertura, será um utilitário do macOS Big Sur destinado a fazer com que aplicativos ainda não adaptados (isto é, baseados na arquitetura x86_64, da Intel) rodem nos Macs com chips Apple Silicon — assim como o Rosetta original, na década retrasada, permitia que apps para PowerPC rodassem em Macs com chips Intel.

Transição da Apple para chips ARM

Ontem, entretanto, foi divulgada uma limitação importante do Rosetta 2: o utilitário não rodará aplicativos de virtualização de aplicativos ou sistemas operacionais.

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Ou seja: aplicativos como o Parallels ou o VMware, caso não sejam atualizados para funcionar nativamente com o Apple Silicon, não rodarão nos futuros Macs. A justificativa é simples: como esses apps criam máquinas virtuais dentro do Mac para rodar sistemas operacionais e aplicativos “estrangeiros”, o Rosetta 2 não poderia traduzir seu código em tempo real. O utilitário também não é capaz de rodar extensões de kernel (que estão sendo descontinuadas pela Apple, de qualquer forma).

A conversa sobre apps de virtualização certamente levantará questões sobre o Boot Camp — ou, mais especificamente, sobre a possibilidade de rodar o Windows nativamente em Macs com chips da Apple (que utilizam a plataforma ARM). A Maçã, entretanto, ainda não se pronunciou sobre isso: até o momento, só o Linux foi citado como sistema operacional compatível. Teremos de aguardar.

App Store

Um dos grandes pulos do gato dessa nova transição é que, com chips da Apple, Macs poderão rodar aplicativos criados para iPhones ou iPads nativamente — sem conversão, sem Mac Catalyst, sem nada. Com isso, a família de computadores da Maçã receberá o maior ecossistema de aplicativos do mundo sem que os desenvolvedores precisem mover um músculo.

Apps do iOS rodando no macOS Big Sur

Uma sessão da WWDC20 dá mais alguns detalhes em relação a isso — e especialmente sobre como funcionará a App Store em meio a tudo. Basicamente, quando um desenvolvedor enviar um aplicativo para a loja, o app ficará automaticamente disponível na Mac App Store, também. Desenvolvedores poderão, como sempre, gerenciar suas aplicações no App Store Connect, e os usuários terão as mesmas In-App Purchases disponíveis em todas as plataformas.

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A disponibilidade não é obrigatória, entretanto: caso o desenvolvedor prefira manter seus aplicativos longe do Mac, ele poderá desmarcar a opção “App do iOS no Mac” no App Store Connect. Presumivelmente, isso será útil em casos de aplicativos que requerem uma linha telefônica para funcionar, como o WhatsApp.

Vale notar que essa possibilidade de rodar nativamente apps de iPhone/iPad em Macs só se aplicará, é claro, aos futuros computadores equipados com o Apple Silicon. Nada muda em toda a linha atual de Macs.

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via MacRumors

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