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Apple agora permite que desenvolvedores façam pré-venda de apps [atualizado: trial!]

"Shut up and take my money"

Pré-venda é uma estratégia utilizada por muitas empresas. Com a Apple, não poderia ser diferente.

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Aliás, é: arrisco a dizer que a Maçã é uma das empresas que mais se utiliza do “recurso”. Prova disso é que, agora, ela está adotando essa estratégia não apenas para a venda de produtos físicos, como também para as digitais. Sim, agora desenvolvedores podem fazer pré-venda de aplicativos!

De acordo com a documentação do iTunes Connect (plataforma por onde desenvolvedores controlam tudo envolvendo os seus apps), agora é possível colocar um aplicativo que será lançado em pré-venda na loja.

Agora você pode disponibilizar seus novos aplicativos em pré-venda, em todas as plataformas da Apple. Os clientes podem ver a sua página do produto e solicitar o seu aplicativo antes que ele seja liberado para download. Uma vez que o seu aplicativo seja lançado, os clientes serão notificados e o seu aplicativo será automaticamente baixado para o dispositivo. Para aplicativos pagos, os clientes serão cobrados antes do download.

É bom notar que, para colocar um app em pré-venda, ele deve necessariamente ser lançado num período entre 2 e 90 dias no futuro. E funciona para qualquer plataforma da Apple, não apenas pro iOS.

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É claro que isso não funciona para qualquer aplicativo, para qualquer desenvolvedor e/ou empresa. Mas, sem dúvida, existem casos — como o lançamento de Super Mario Run, o primeiro da App Store a contar com um botão para que clientes fossem notificados quando o jogo estivesse disponível, diga-se — que a pré-venda faz total sentido!

Todas as informações de como proceder para colocar um aplicativo em pré-venda na loja estão no artigo; há ainda um FAQ (perguntas e respostas) que pode sanar possíveis dúvidas.

Atualização 11/12/2017 às 22:48

Mais uma novidade: agora, aplicativos com assinaturas auto-renováveis podem oferecer um preço com desconto ou até mesmo um período de testes (trial) no início de uma assinatura. As opções são três (os valores abaixo, obviamente, são hipotéticos):

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  1. Pay as you go: o desenvolvedor pode cobrar US$1,99 nos primeiros três meses e depois começar a cobrar o valor cheio, de US$9,99 — ideal para tentar seduzir aqueles clientes mais sensíveis a preço;
  2. Pay up front: clientes podem pagar, por exemplo, US$9,99 por seis meses numa assinatura que normalmente custa US$39,99 por ano — bom para quem quer oferecer um preço introdutório com bom período de degustação;
  3. Free trial: opção de oferecer algo de graça por um período específico — ótimo para quem quer oferecer degustação com possibilidade de o cliente cancelar tudo sem nem sequer ser cobrado.

Finalmente, Apple! 👍🏼

via MacStories

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