Há alguns dias, a Apple compartilhou histórias de como algumas pessoas com deficiência utilizam produtos da empresa para realizar suas tarefas — tudo por conta da comemoração dos 30 anos da Lei dos Americanos Portadores de Deficiência (Americans with Disabilities Act, ou ADA).
Comemorando a data, o TechCrunch fez um apanhado sobre acessibilidade no mundo de tecnologia e conversou com algumas pessoas da área — entre elas, executivos de grandes empresas. Falando especificamente da Apple, a entrevistada foi Sarah Herrlinger, diretora de política global de acessibilidade.
Eis o que ela disse sobre o assunto:
É fundamentalmente sobre cultura. Desde o início, a Apple sempre acreditou que acessibilidade é um direito humano e esse valor central ainda é evidente em tudo o que projetamos hoje.
O impacto histórico do iPhone como principal produto de consumo está bem documentado. O que é menos compreendido é como o iPhone e outros produtos nossos estão mudando comunidades com deficiência. Com o tempo, o iPhone se tornou o dispositivo auxiliar mais poderoso e popular de todos os tempos. Ele quebrou o modelo do pensamento antigo, pois mostrou que a acessibilidade poderia de fato ser perfeitamente integrada a um dispositivo que todas as pessoas podem usar universalmente.
[…] Representação e inclusão são críticos. Acreditamos no mantra de muitas comunidades de pessoas com deficiência: “Nada sobre nós sem nós.” Iniciamos uma equipe dedicada de acessibilidade em 1985, mas, como tudo em inclusão, acessibilidade deve ser o trabalho de todos na Apple.
Poderia ser um discurso da boca para fora de uma executiva que está simplesmente defendendo a sua empresa. Mas não é. De fato, acessibilidade é um tema central na Apple e é simplesmente incrível ver como pessoas com deficiência visual, por exemplo, conseguem usar o aparelho sem dificuldade.
O vídeo publicado por Kristy Viers mostra o trabalho da Apple em sua plenitude:
A velocidade com que ela interage com o aparelho usando o recurso VoiceOver — e até mesmo digita num teclado em braille, o qual eu não fazia ideia que existia — é de cair o queixo.