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Phil Schiller diz que App Store estimulou competitividade ao nivelar mercado

Mais um contra-ataque às acusações de monopólio
Phil Schiller apresentando os iPhones 8 e 8 Plus

Na véspera do depoimento de Tim Cook perante o Senado dos EUA, a Apple continua realizando sua cruzada para (tentar) convencer os órgãos de investigação do mundo inteiro de que a App Store não realiza práticas monopolistas e anticompetitivas. Na última semana, um estudo financiado pela Maçã argumentou que as taxas da loja estão na média da indústria; hoje, Phil Schiller veio a campo para defender a empresa.

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Em entrevista à Reuters, o vice-presidente de marketing global da Maçã afirmou que, na verdade, o caso da App Store é o contrário: a loja estimularia a competitividade entre desenvolvedores ao oferecer a todos as mesmas condições de negociação e uma fácil entrada no poderoso mundo dos aplicativos.

Schiller explicou que, na sua concepção, a App Store era uma loja com “taxas de comissão atrativamente baixas” para atrair desenvolvedores pequenos, aqueles que nunca conseguiriam colocar seus produtos à venda em lojas físicas, pelos custos altos de embalagem, envio e comissão — custos que poderiam chegar a mais de 50% do valor de venda dos softwares. O executivo falou o seguinte:

Uma das coisas que nós determinamos foi que nós trataríamos todos os aplicativos da mesma forma — um conjunto de regras para todos, sem acordos especiais, sem termos específicos, tudo se aplicaria a todos os desenvolvedores da mesma forma. Esse não era o caso com os softwares para PC. Ninguém pensava daquela forma. Foi uma reviravolta completa de como todo o sistema funcionava.

Obviamente, para a loja funcionar a contento, seria necessário criar regras — entre elas, a de que aplicativos vendidos lá dentro só poderiam fazer transações internas pelo próprio sistema de pagamento da Apple, sujeitas às taxas da Maçã. Segundo Schiller, isso foi pensado para proteger a privacidade do usuário: “Imagine se você tivesse que digitar seu cartão de crédito para todo app que quisesse usar.”

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A primeira exceção à regra foi criada alguns anos depois, quando alguns desenvolvedores (Schiller citou a Mojang, estúdio do Minecraft) pediram que a Apple aceitasse que aplicativos vendidos na loja pudessem ser ligados a assinaturas feitas fora dela.

A reportagem da Reuters ouviu outras fontes, também. O executivo Marc Fischer, da Dogtown Studios, afirmou que a taxa de 30% cobrada pela Apple parecia razoável nos primeiros anos da App Store, mas hoje — num cenário em que a loja da Maçã e o Google Play representam um duopólio para a entrada num mercado trilionário — as comissões deveriam ser bem menores, possivelmente próximas às taxas cobradas por operadoras de cartão de crédito (entre 2% e 5%).

Será?

via iMore

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