Está ocorrendo neste exato momento a conferência da Apple com jornalistas e analistas, sobre os resultados financeiros do seu terceiro trimestre fiscal de 2020.
Surpreendentemente, o diretor financeiro (chief financial officer, ou CFO) da Apple, Luca Maestri, já confirmou e adiantou na conferência que novos iPhones este ano “chegarão algumas semanas mais tarde do que o normal”.
Ou seja, se a Apple costuma lançar novos aparelhos há anos por volta de meados de setembro, a fala do executivo praticamente confirma rumores recentes de que este ano eles chegarão em outubro apenas.
Obviamente, o motivo de atraso tem nome e sobrenome: COVID-19. Há meses, efeitos da pandemia nas linhas de produção da Apple indicavam um possível atraso no lançamento de novos iPhones. A Apple e suas fornecedoras devem ter tentado compensar isso, mas como estamos falando de um produto que precisa de um estoque gigantesco para o lançamento, não houve muito para onde correr.
Sendo assim, é bem provável que nem sequer tenhamos uma keynote especial em setembro. Não há por que a Apple anunciar os produtos semanas antes de sua disponibilidade de fato, afinal.
E já que a linha atual de iPhones vai perdurar por mais tempo, o diretor executivo (chief executive officer, ou CEO) Tim Cook tratou de dar uma atualizada em como vão as vendas — sem, é claro, dar muitos detalhes. O executivo disse que o novo iPhone SE é o telefone mais atraente para usuários do Android, afirmando que a taxa de migração (do Android para o iOS) está “melhor que a do ano passado”.
No mais, Cook também informou que o iPhone 11 é o telefone mais popular da Apple (algo já sabido), mas que as vendas do novo SE foram altas pois algumas pessoas querem um tamanho menor — já preparando o terreno para a chegada de um iPhone topo-de-linha com tela de 5,4 polegadas. 😉