O melhor pedaço da Maçã.

Seriam os iBooks os próximos alvos da rede iAd?

Mãos segurando iPad com iBooks aberto

Quantos “ais”, numa frase só. 😛 Mas é isso mesmo o que o Wall Street Journal anda conjeturando: o meio em que existem os ebooks da Maçã seria tão bom para a colocação de anúncios que isso seria algo inevitável.

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Mãos segurando iPad com iBooks aberto

Será que cabe um banner de Toy Story 3 aqui?

Segundo os autores do artigo, “historicamente, a ausência de publicidade em livros tem menos a ver com a santidade do produto e mais com o fato de que livros são um meio fraco para anúncios”. De fato, se pensarmos que publicidade precisa ser veiculada em enormes quantidades e sempre sincronizada com o mercado, livros não fazem nenhum sentido: qualquer jornal grandinho vende mais que os maiores best-sellers da literatura mundial, e uma propaganda num livro envelheceria mal, muito mal — basta olhar para as revistas na sala de espera do seu dentista.

Mas um iBook é diferente de um livro ou ebook comum: um iBook jaz numa estante conectada à internet, tem páginas coloridas e vivas, além de estar no ecossistema da Apple, o qual conta agora com uma rede de publicidade própria. Só que não é porque uma coisa faz sentido que ela necessariamente deve se concretizar — o Mac mini que o diga, com uma porta HDMI, mas sem Blu-ray.

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As coisas não vão tão bem assim na iBookstore e colocar iAds junto a conteúdo que as pessoas querem consumir na santa paz de seus iPads, iPhones ou iPods touch certamente não vai ajudar a conquistar espaço na batalha contra a Amazon.com. Entretanto, uma coisa que disseram no WSJ faz algum sentido: anúncios dentro de amostras grátis. Autores independentes também poderiam apostar em iAds para ajudar a financiar suas carreiras, mas ainda assim eu acho algo muito arriscado — o cara nem bem se lançou e já vai atrás de conquistar a antipatia dos leitores?

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Definitivamente este é o tipo de coisa que não faz nenhum sentido, apesar de fazer sentido (deu pra entender?). Claro, há determinados tipos de livro que poderiam até enriquecer seu conteúdo com publicidade (como guias turísticos, de culinária, moda, autoajuda, etc.), mas, até onde vejo, esses são os mesmos que lucram mais se promovendo como apps independentes, e não como iBooks. Eu diria que o pessoal do WSJ viajou legal nessa.

[via CNET]

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