Tal como fizemos recentemente com AirPods caindo da orelha, de ontem para hoje realizamos uma pesquisa entre vocês sobre os sistemas de biometria presentes no iPhone.
Foram 2.300 participações ao todo, e desde já agradecemos a todos vocês pelo tempo dispendido. Os dados são muito interessantes.
Vamos à apresentação e análises.
97% têm iPhone
Aqui, logo de cara, já temos algumas surpresinhas.

Não chega a ser uma grande surpresa para mim que a maior parte dos nossos leitores tem iPhones, mas eu sinceramente não imaginava que seriam 97% de vocês e nem que a grande maioria já estivesse com um modelo com Face ID. Muito bacana.
E, da mesma forma, 97% dos donos de iPhones com Face ID tiveram antes um com Touch ID:

Isso é bem importante, porque a maior parte da pesquisa cobre justamente as pessoas que tem propriedade para opinar sobre os dois sistemas biométricos.
E mostra que, ao menos entre os nossos leitores, há bem poucos que só entraram no mundo iPhone recentemente — já direto para um modelo com Face ID.
Face ID vs. Touch ID
Agora, chegamos à parte mais interessante. E isso aqui é a base:

Se alguém ainda tinha dúvida de que a Apple acertou ou errou a mão com o Face ID, taí: mais de três em cada quatro pessoas preferem ele ao Touch ID.
Mas a história não acaba aí, é claro. Preferir o Face ID não significa que as pessoas também não gostariam de ter o Touch ID à disposição — especialmente se for uma nova geração dele, escondido sob a tela:

Os mesmos três em cada quatro participantes responderam que “Sim, sem dúvida” gostariam de um iPhone com os dois sistemas biométricos.
Embora já falássemos sobre essa possibilidade muito antes da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), o fato de hoje todos termos que usar máscaras na rua certamente influenciou os números acima. E a nossa pesquisa comprova isso:

É difícil determinarmos exatamente como ficariam as respostas se a pandemia nunca tivesse existido, mas o fato é que esse é o nosso mundo atual e ter ambos os sistemas também beneficiaria quem já tem/tinha problemas com o Touch ID, como por exemplo em lugares frios onde as pessoas usam luvas toda hora.
O fato é que nenhum dos dois sistemas é 100% perfeito para todas as pessoas, em absolutamente todas as situações.
Experiência com os sistemas
Também quisemos ouvir vocês, donos de iPhones, sobre como têm sido suas experiências no dia a dia com ambos os sistemas biométricos da Apple.
Primeiro, com o Face ID:

Aqui, com o Touch ID:

De novo, mais números curiosos. Embora a maioria prefira o Face ID, a taxa dos que acham um ou outro sistema biométrico “perfeito” é bem maior no caso do Touch ID.
E, entre os que têm iPhones com Touch ID…

Mais da metade (57%) até querem um iPhone com Face ID, mas só se ele também tiver o Touch ID (de preferência, sob a tela). Um em cada cinco disseram estar satisfeitos só com o Touch ID, mesmo.
O smartphone ideal
Concluímos a nossa pesquisa ouvindo a opinião de vocês sobre o “smartphone ideal” em termos de biometria, seja ele um iPhone ou Android.
Confira o gráfico:

Basicamente, a maior parte dos usuários acham fundamental um sistema de reconhecimento facial (à la Face ID), com uma parcela quase tão grande desejando também um sensor de impressões digitais (à la Touch ID).
Um sistema de leitura de íris/retina não foi eleito como muito fundamental, mas vejam que ele teve até mais respostas do tipo “Seria legal ter” do que a impressão digital. Ou seja, não é algo a se descartar como as outras três opções: voz, veias e geometria da mão.
Por fim, lhes perguntamos se vocês se chateiam quando o sistema biométrico do smartphone de vocês não funciona a contento e lhes obriga a digitar sua senha (alfa)numérica:

Apenas 17% disseram que realmente não se incomodam com isso, ou seja, é realmente de suma importância que as fabricantes de smartphones não só aprimorem seus sistemas biométricos, como ofereçam mais opções para os usuários.
Apple, a bola está contigo.