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Intel apresenta chips “Tiger Lake” de 11ª geração, mas eles não deverão chegar a MacBooks

Finalmente, os prometidos 10 nanômetros
Novos processadores Intel Tiger Lake de 11ª geração

Parece que não se passa um dia sem que a Intel apresente uma nova família de processadores, e nós nunca sabemos quais deles de fato irão parar em Macs futuramente. Hoje, a gigante anunciou sua nova geração de chips com ganhos importantes — por outro lado, dificilmente veremos essas criações em Macs do futuro.

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A apresentação de hoje foi dos primeiros processadores da 11ª geração, batizada de “Tiger Lake”. São chips pensados especialmente para laptops finos e leves (como o finado MacBook Retina), com TDP (Thermal Design Power) máximo de 28W e arquitetura de 10 nanômetros. Segundo a Intel, eles trazem performance até 20% superior em relação aos chips equivalentes da família “Ice Lake”.

Temos aqui gráficos integrados Iris Xe, que, de acordo com a empresa, trazem o dobro de performance e processamento de inteligência artificial 5x superior em relação aos antecessores — há suporte, inclusive, a um monitor 8K HDR1High dynamic range, ou ampla faixa dinâmica. ou quatro monitores 4K HDR. Além disso, os novos chips trazem suporte nativo às tecnologias Thunderbolt 4, USB 4, PCIe de quarta geração e Wi-Fi 6.

A Intel lançou, no total, nove processadores — quatro da linha Core i3, dois da Core i5 e três da Core i7. As características de cada chip podem ser conferidas na tabela abaixo:

Vale notar que a Apple não deu as caras na lista de fabricantes que adotarão os novos chips, que inclui nomes como Samsung, Lenovo, Dell, Acer e HP. Isso não chega a ser uma surpresa: os novos processadores são destinados a máquinas mais básicas do que as atualmente vendidas pela Maçã e, de qualquer forma, estamos no meio de um processo de transição — rumores recentes indicam que a Apple ressuscitará, sim, o MacBook de 12 polegadas, mas já como um “porta-bandeira” do Apple Silicon.

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De qualquer forma, a Intel continua no jogo. Na apresentação, a empresa anunciou o lançamento do programa Intel Evo, uma certificação que poderá ser obtida por fabricantes e computadores que atinjam certas métricas, como ao menos nove horas de bateria (em uso “no mundo real”), carregamento rápido, Wi-Fi 6 e Thunderbolt 4 — a ideia é que o consumidor saiba que está adquirindo uma máquina de boa performance ao ver o selo da empresa na caixa.

Vale notar que, depois de 14 anos, a gigante também apresentou uma nova identidade visual com lettering modernizado:

Nova identidade visual da Intel

Ficou legal, não?

via The Verge

Notas de rodapé

  • 1
    High dynamic range, ou ampla faixa dinâmica.

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