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Procon-SP notifica Apple por negar assistência a iPhones danificados por contato com água

iPhone 11 Pro com água

A Apple e o Procon-SP têm uma história que não é de hoje.

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Em 2018, o órgão notificou a Maçã por conta da polêmica envolvendo baterias velhas em iPhones; em 2019, o motivo de uma nova notificação foi a política de privacidade do FaceApp (tanto Apple quanto Google negaram ter responsabilidade sobre isso e receberam multas milionárias); em 2020, mais uma notificação por conta da redução do processamento de iPhones com baterias velhas.

Hoje, outra: segundo informou a Exame, o Procon-SP notificou a Apple para que a empresa explique como iPhones que são supostamente resistentes à água apresentam defeitos justamente por entrarem em contato com líquido.

De acordo com o órgão, 21 consumidores reclamaram por terem entrado em contato com a companhia após seus produtos apresentarem problemas (dentro da garantia); a Apple, contudo, se negou a fazer algum tipo de reparo ou troca o produto alegando justamente… contato com líquido.

A Apple — supostamente — terá que apresentar laudos das análises técnicas dos iPhones desses consumidores, demostrando por onde a água entrou e o caminho que ela percorreu no telefone. A companhia também terá revelar o motivo de não oferecer garantia para isso, já que promove o aparelho como sendo resistente à água.

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A Maçã precisará comprovar que a água entrou nesses aparelhos por conta do mau uso dos clientes, demonstrando ainda a quantidade de líquido ou de umidade necessária para o acionamento do sensor de líquidos — e informando se o sensor, nesses casos, fica ativado para sempre.

No mais, o Procon-SP demandou ainda que a empresa apresente os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à publicidade sobre os modelos de iPhone em questão — os modelos 7, 7 Plus, 8, 8 Plus e X são classificados como resistentes a respingos, enquanto que os modelos XR, XS, XS Max, 11, 11 Pro e 11 Pro Max são de fato resistentes a água.

A Apple tem sete dias para responder; veremos.

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