O iPad Air é visto como uma opção que combina preço, desempenho e recursos na linha de tablets da Apple. Hoje, com o lançamento da sua quarta geração, a companhia deu ainda mais ênfase a isso, tornando-o o melhor modelo para uma boa parcela dos consumidores — principalmente para aqueles que estavam entre ele e o iPad Pro de 11 polegadas.
Mais do que um design renovado (que segue o estilo do iPad Pro), com tela Liquid Retina de 10,9″, alto-falantes aprimorados, suporte ao Magic Keyboard/Apple Pencil e Touch ID no botão liga/desliga, o novo iPad Air debuta o chip A14 Bionic, que traz melhorias significativas de performance para o tablet.
A14 Bionic
Os primeiros rumores mais enfáticos acerca do chip A14 começaram a pipocar após o lançamento dos iPhones 11, no ano passado, por um motivo simples: com base nos lançamentos da Apple na última década, os novos iPhones ficaram responsáveis por introduzir os novos chips da Maçã — as quais eram implementados posteriormente em iPads, numa variante “X” (com mais poder gráfico).
Neste ano, porém, a Maçã decidiu retomar algo que ocorreu pela última vez com o lançamento do iPad 2 e do iPhone 4s, há nove anos: o tablet foi o responsável por lançar uma nova geração de chips da Apple antes do smartphone, como destacado por Mark Gurman, da Bloomberg.
Especificações
Para além dessa especificidade no lançamento do A14, vale notar que essa é a primeira geração dos chips da Apple a ser produzida num processo de 5 nanômetros. Na prática, isso significa que o novo chip tem mais circuitos do que aqueles produzidos com em um processo de 7nm.
Mais circuitos, por sua vez, significa mais recursos de computação, o que elevou a capacidade do Neural Engine no novo chip, que agora possui 11,8 bilhões de transistores — permitindo a realização até 11 trilhões de operações por segundo!
Além disso, a CPU1Central processing unit, ou unidade central de processamento. do A14 tem 6 núcleos (4 de eficiência e 2 de alta-performance), GPU2Graphics processing unit, ou a unidade de processamento gráfico. de 4 núcleos e Neural Engine de 16 núcleos.
Performance
Ainda será necessário aguardar os primeiros consumidores botarem as mãos no novo iPad Air para que o poder do chip A14 Bionic seja colocado à prova. Entretanto, a Apple deu uma ideia do que devemos esperar.
De acordo com a companhia, em comparação com a geração passada do tablet, a CPU do novo modelo (para realização de tarefas de processamento comuns) é 40% mais rápida, enquanto a GPU (de processamento gráfico) é 30% mais veloz.
Por fim, o novo iPad Air é aparelhado (pela primeira vez) com um acelerador de aprendizado de máquina para multiplicação de matrizes, levando os aplicativos com essa função a um nível totalmente novo.
Certamente podemos esperar boas façanhas com novo iPad Air — e ter uma prévia do que vem aí nos próximos iPhones…
via Macworld
Notas de rodapé
- 1Central processing unit, ou unidade central de processamento.
- 2Graphics processing unit, ou a unidade de processamento gráfico.