Os “iPhones 12” já estão despontando no horizonte, talvez com uma apresentação no dia 13 de outubro, e fica a expectativa para o desempenho comercial dos futuros aparelhos — por um lado, teremos alguns chamarizes interessantes nos dispositivos, como o 5G e um design renovado; por outro, o contexto de pandemia global e economia abalada poderão causar um efeito negativo nas vendas.
Em entrevista à CNBC, o CEO da operadora AT&T, Jeff McElfresh, mostrou-se cauteloso quanto a previsões do tipo — mas admitiu que, no fim das contas, o próximo grande lançamento da Maçã poderá não causar o mesmo impacto de alguns outros iPhones arrasa-quarteirões do passado.
Eu acredito que você verá muitos usuários de iPhones se mexerem para trocar de aparelho. Mas eu não diria que esse [o lançamento] será um evento gigantesco. Também não acho que será um “não-evento”. Imagino que os consumidores, refletindo as pressões da economia que todos estamos enfrentando, farão uma decisão calculada sobre o que eles vão querer fazer.
Segundo o executivo, o 5G muito provavelmente será o maior fator de diferenciação entre os novos iPhones e a linha atual; o problema é que, até o momento, as novas redes ainda estão engatinhando (mesmo nos EUA) e não são capazes de atrair um grande número de consumidores para uma troca imediata de aparelhos.
Ainda sobre as redes de conectividade celular, McElfresh compartilhou também algumas informações sobre a implantação do 6G (sim!). Segundo ele, os engenheiros da AT&T já começaram a trabalhar nessas novas redes, mas o processo ainda levará anos — estimativas recentes da Samsung notam que a tecnologia só começará a ser disponibilizada ao público geral em 2030.
Voltando aos iPhones, só tempo dirá se as previsões do executivo são certeiras — ou se nos surpreenderemos com uma onda de interesse acima da média nos futuros smartphones da Maçã. Quais são as vossas apostas?
via Wccftech