Conforme cobrimos ontem em uma série de artigos, a Apple registrou recordes históricos de receitas em seu quarto trimestre fiscal de 2020.
Mas essa performance excepcional da companhia, especialmente em plena pandemia, foi estimulada por recordes trimestrais registrados em alguns países específicos — e o Brasil, vejam só, está no bolo.
Luca Maestri, diretor financeiro (chief financial officer, ou CFO) da Apple, afirmou o seguinte durante a conferência:
Também alcançamos novos recordes no trimestre de setembro na vasta maioria dos países que acompanhamos, incluindo, entre outros, EUA, Canadá, Brasil, Alemanha, França, Itália, Espanha, Turquia, Rússia, Índia, Coreia, Tailândia, Malásia e Vietnã.
De novo, vale lembrar: isso tudo em plena pandemia e, no nosso caso, num país cuja moeda está entre as mais desvalorizadas em relação ao dólar este ano.
Imaginem, então, o potencial de vendas que a Apple teria no Brasil se tivéssemos uma moeda forte e uma incidência de impostos consideravelmente menor sobre todos os produtos comercializados por ela…