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M1 vs. Intel: o que muda no novo MacBook Pro de 13″

O corpinho ainda é o mesmo, mas por dentro… quanta diferença
Fotógrafa com o novo MacBook Pro de 13 polegadas com chip Apple M1

E seguimos aqui a nossa série de comparativos analisando todos os Macs anunciados hoje pela Apple e colocando-os frente a frente com os seus antecessores. Já fizemos isso com o MacBook Air e com o Mac mini; agora, é hora de concentrarmos nossas atenções no novo MacBook Pro de 13 polegadas.

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Vamos lá?

Atenção para o processador!

Para início de conversa, vale reforçar o que já avisamos num artigo separado: o MacBook Pro de 13 polegadas foi atualizado, mas não em toda a linha.

Apenas os dois modelos “mais baratos” da família (os que têm duas portas Thunderbolt) receberam as novidades do chip M1; as duas versões mais caras (de quatro portas) permanecem absolutamente inalteradas — e com chips Intel, claro. A comparação aqui, portanto, será focada nos modelos mais baratos.

O que muda

Bom, o spoiler já está na seção acima: a grande novidade das novas máquinas é a presença do processador M1, o primeiro chip para Macs projetado pela própria Apple. A transição tem vários pontos positivos — a começar pelo fato de que, controlando todo o hardware (assim como o software), a Maçã consegue avançar seus computadores num ritmo muito mais acelerado, sem depender dos tropeços da Intel.

Em termos mais técnicos, o M1 é fabricado em arquitetura de 5 nanômetros, e ele reúne dentro da sua estrutura todos os elementos essenciais de um computador: 8 núcleos de processamento (4 de performance e 4 de economia de energia, para tarefas mais básicas), 8 núcleos de processamento gráfico, 16 núcleos para a Neural Engine, RAM1Random access memory, ou memória de acesso aleatório. unificada, o sistema de segurança Secure Enclave e os controladores necessários.

Essa integração permite que o computador tenha um design interno muito mais eficiente, ocupando menos espaço e favorecendo a administração do calor. Falando nisso, ao contrário do MacBook Air, o novo Pro de 13 polegadas tem, sim, ventoinhas — ou seja, apesar de os dois computadores serem equipados com o mesmo processador, podemos esperar aqui uma melhor performance pelo simples fato de que o chip pode ser mais exigido sem a preocupação que ele chegue a temperaturas nocivas.

Ventoinha do MacBook Pro de 13"

Falando em performance, precisaremos esperar os benchmarks e os testes para sabermos com que tipo de fera estamos lidando aqui. A Apple, entretanto, já dá um gostinho: podemos esperar processamento até 2,8x superior em relação à geração atual, gráficos 5x mais rápidos e performance de aprendizado de máquina até 11x melhor. Os prospectos, certamente, são bem promissores.

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O outro efeito extremamente positivo do M1 é a sua eficiência energética — que, segundo a Apple, simplesmente dobrará(!) a longevidade do novo MacBook Pro longe da tomada. Podemos esperar, segundo a Maçã, até 20 horas de reprodução de vídeo no aplicativo Apple TV ou 17 horas de navegação em Wi-Fi; é o maior tempo de bateria já visto em um Mac, nas palavras da Maçã.

Além disso, o novo MacBook Pro de 13″ tem suporte a redes Wi-Fi 6 (aka 802.11ax) e traz, segundo a Apple, um conjunto de três microfones com “qualidade de estúdio” — não sabemos exatamente o que isso significa (os modelos anteriores também vinham com três microfones, mas sem essa característica), então teremos de aguardar os testes.

O que fica igual

Externamente, design e características do MacBook Pro de 13″ são exatamente os mesmos, com seu corpo de alumínio, Magic Keyboard, trackpad Force Touch, Touch Bar com tecla Esc física e, graças, saída de 3,5mm para fones de ouvido. As dimensões também permanecem as mesmas, assim como a marcação de 1,4kg na balança.

Novo MacBook Pro de 13 polegadas com chip Apple M1 de frente com a tampa abrindo

A tela também não mudou: ainda temos o mesmo painel LCD2Liquid crystal display, ou display de cristal líquido. (retroiluminado por LED3Light emitting diode, ou diodo emissor de luz.) de 13,3 polegadas, com tecnologia IPS, resolução de 2560×1600 pixels e 500 nits de brilho. Ela traz suporte à ampla tonalidade de cores (P3) e à tecnologia True Tone, como de costume.

Os novos modelos permanecem com (apenas) duas portas Thunderbolt no seu lado esquerdo, mas agora a Apple afirma que as conexões são compatíveis com o protocolo USB4 (que é, para todos os efeitos, similar ao Thunderbolt 3). Ainda não temos nem sinal do suporte ao Thunderbolt 4, e você ainda terá de optar por um dos modelos mais caros (ainda com processador Intel) se quiser quatro portas Thunderbolt.

Continuamos com a fraquíssima câmera FaceTime HD de 720p, mas — assim como no MacBook Air — a Apple prometeu entregar melhor qualidade nas suas chamadas de vídeo por conta de um novo processamento de imagem realizado pelo chip M1. Teremos de comprovar isso na prática, claro.

Tanto os MacBooks Pro de 13″ com M1 quanto com Intel podem ser configurados com 8GB ou 16GB de RAM, e opções de 256GB, 512GB, 1TB ou até 2TB de SSD.

Assim como na geração anterior, temos aqui as opções de levar as novas máquinas em versões prateada ou cinza espacial. Nos Estados Unidos, os preços não mudam, partindo dos US$1.300; no Brasil, por outro lado… bom, imagino que vocês já saibam.

Notas de rodapé

  • 1
    Random access memory, ou memória de acesso aleatório.
  • 2
    Liquid crystal display, ou display de cristal líquido.
  • 3
    Light emitting diode, ou diodo emissor de luz.

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