O fim do ano está chegando, e com ele todas as estatísticas, retrospectivas e análises dos últimos (quase) 365 dias. Hoje, quem fez sua parte na tradição foi a App Annie, que liberou seu relatório com os maiores sucessos, as tendências e os destaques no mundo dos aplicativos móveis em 2020.
Em termos gerais, o grande destaque do ano foi o TikTok: a rede social chinesa que tornou-se um arrasa-quarteirões de popularidade no mundo todo ultrapassou o Facebook e tornou-se o aplicativo mais baixado do ano, mesmo com todo o imbróglio nos Estados Unidos. Além disso, a plataforma da ByteDance escalou 15 posições e gerou a segunda maior receita entre os apps móveis, atrás apenas do Tinder.

As listas acima mostram ainda a influência da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) no cenário dos aplicativos: o Zoom subiu 219(!) posições para tornar-se o quarto app mais baixado do ano, enquanto o Google Meet ficou em sétimo lugar já no seu primeiro ano de existência.
Apesar disso, o Facebook continua sendo o rei em termos de usuários ativos mensais. A empresa ocupa os quatro primeiros lugares na métrica com seus quatro principais produtos — em ordem, Facebook, WhatsApp, Messenger e Instagram. Até aqui, entretanto, o TikTok cresceu: escalando cinco posições em relação ao ano passado, a rede já está em oitavo lugar no ranking.
Em termos de dinheiro, as lojas de aplicativo da Apple e do Google geraram recordes US$112 bilhões ao longo de 2020, um crescimento de 25% em relação ao ano anterior. E, como de costume, a App Store ficou com boa parte dessa cifra: US$73 bilhões, ou 65% do total, foram gastos na loja da Maçã.
Interessante notar, também, os países que gastaram mais dinheiro com aplicativos ao longo do ano. No caso do iOS, a lista é encabeçada pelos Estados Unidos, pelo Japão e pelo Reino Unido, enquanto no Android o Top 3 é constituído pelos EUA, pela Coreia do Sul e pela Alemanha — notem que a China, habitual segunda colocada nessa métrica, ficou de fora, provavelmente por conta dos efeitos iniciais do Coronavírus.
Interessante notar, também, que o gasto dos usuários é concentrado nos jogos, mas essa proporção é muito maior no Google Play — no caso da App Store, também há uma parcela considerável da receita gerada em apps “comuns”.

E vocês, como contribuíram para os números acima? 😉
via TechCrunch