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Google libera suporte às Chaves-senha em seus serviços

Chaves-senha do Google

O Google anunciou hoje em um post no seu blog de segurança que usuários já podem acessar suas contas usando as chamadas Chaves-senha (Passkeys) em vez das tradicionais senhas e dos códigos de autenticação de dois fatores (2FA, na siga em inglês).

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As Chaves-senha, vale lembrar, se tratam de um padrão criptografado de autenticação criado pela FIDO Alliance — a qual, por sua vez, é composta não só pelo Google, mas por outras gigantes da tecnologia como a Microsoft e a Apple. A ideia é permitir que usuários acessem suas contas usando o PIN ou o sistema de biometria dos seus dispositivos que, por sua vez, servem como uma espécie de chave física de autenticação.

Dessa forma, você deixa de ter que criar senhas fortes para cada serviço e memorizá-las, o que pode ser bastante difícil. Além disso, as Chaves-senha também são bem mais resistentes a ataques de phishing, já que, para obter acesso a uma conta, um invasor teria que, necessariamente, ter o dispositivo cadastrado pelo usuário em mãos. Essa tecnologia também elimina a necessidade de receber códigos por email ou SMS, os quais podem ser facilmente interceptados.

A empresa, vale lembrar, já estava testado esse sistema de autenticação desde outubro do ano passado. No Chrome, as Chaves-senha estão disponíveis desde o último mês de dezembro, com o lançamento da versão 108 do navegador.

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Segundo o Google, usuários já podem cadastrar suas Chaves-senha acessando essa página ou visitando as configurações de suas contas. Múltiplos dispositivos podem ser cadastrados, sendo que a empresa obviamente recomenda que seus usuários não adicionem aparelhos que são compartilhados com outras pessoas.

Em dispositivos Apple, essas Chaves-senha são sincronizadas via iCloud para facilitar a troca de aparelhos e para permitir que os usuários possam acessar suas contas de outros dispositivos. Assim, você fica livre de ter que criar uma Chave-senha para cada um dos seus aparelhos.

Como esse novo método de autenticação ainda está dando os seus primeiros passos e nem todo dispositivo conta com um sistema de biometria, as senhas mais tradicionais e os códigos de autenticação de dois fatores continuarão funcionando normalmente — explicou a desenvolvedora do Android. O recurso, vale notar, funciona com o Android 9 ou superior e o iOS 16 ou superior.

Ansiosos para um mundo sem senhas?

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