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Ativistas pedem que Apple respeite direitos humanos na Ásia

Os casos de Hong Kong e do povo uigure são citados especificamente na carta
Logo da Apple com bandeira da China

A Apple vangloria-se de ser uma empresa preocupada com causas sociais e os direitos humanos em todas as áreas onde atua, mas com uma operação tão gigantesca e conexões basicamente no mundo todo, é claro que há pontas soltas aqui e ali que transformam-se, digamos, em verdades inconvenientes para a empresa.

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Hoje, um grupo de ativistas publicou uma carta direcionada à Maçã [PDF] justamente centrando-se nesse tema.

A carta foi assinada por 154 grupos de direitos humanos, incluindo associações que representam os povos chineses, tibetanos, figures, mongóis do sul, honcongueses e taiwaneses. Os grupos acusam a Apple de, nesses locais, “falhar continuamente na sua missão de proteger a liberdade de informação e expressão”, mesmo com a nova política da empresa comprometendo-se com os direitos humanos em todo o mundo.

Mais precisamente, os grupos pedem que a Apple cumpra suas palavras e abandone uma suposta colaboração com o governo chinês, citando três casos: os campos de trabalho forçado do povo uigure, no oeste da China, os casos de repressão da liberdade de expressão de ativistas em Hong Kong e uma falha generalizada ao (não) detalhar os mecanismos e estratégias específicos para efetivar a política de direitos humanos da empresa.

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A Apple simplesmente não pode continuar repetindo a retórica ultrapassada de que o engajamento é o caminho para melhorar os direitos humanos na China e nas regiões controladas pelo governo chinês, e também não pode dizer que suas mãos estão atadas pela lei do país. A Apple não pode abandonar os usuários vivendo sob esses regimes autoritários. Fazer isso coloca a política da Apple, para milhões de usuários do iOS, como nada mais do que palavras em um papel — milhões de usuários que vivem na China e constituem quase um terço da base consumidora da empresa.

A carta finaliza pedindo ações concretas por parte da empresa para que a segurança e o acesso livre à informação e à liberdade de expressão dos seus usuários nessas localidade seja garantido.

A Apple, por ora, não respondeu aos pedidos — mas acompanharemos a situação.

via AppleInsider

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