No começo desta semana, informamos que a Wistron, uma das parceiras da Apple na montagem de iPhones, suspendeu as atividades em uma fábrica indiana após um motim de trabalhadores insatisfeitos com os sucessivos atrasos nos pagamentos.
Agora, uma investigação do governo local sobre o acontecimento revelou que a fábrica era responsável por “sérias violações de leis trabalhistas”, como divulgado pelo South China Morning Post.
Segundo informações, além de práticas exploratórias, a Wistron também fazia seus funcionários cumprirem horas extras não remuneradas sob más condições de trabalho.
Além disso, alegadamente o departamento de recursos humanos da empresa “tinha pouco conhecimento das regulamentações trabalhistas e não tinha pessoal suficiente para gerenciar os 10.500 trabalhadores da fábrica”; desses, cerca de 8.500 eram contratados e aproximadamente 2.000 eram funcionários temporários.
Como se não bastassem os problemas dentro da fábrica, golpistas também usavam o nome da Wistron para explorar funcionários; seis empreiteiros estão sendo investigados pela polícia indiana por atrair vários trabalhares prometendo-lhes um subsídio adicional se eles trabalhassem integralmente, sem intervalos.
Ainda de acordo com a reportagem, a fábrica da Wistron em Karnataka ainda não foi reaberta. No entanto, a constatação oficial de graves violações de leis trabalhistas torna mais provável uma resposta robusta da Apple, que insistentemente diz não tolerar tais erros na sua cadeia de suprimentos.
via 9to5Mac