O motim em uma das fábricas da Wistron na Índia continua causando problemas para a montadora do iPhone. Além dos danos causados nos protestos e o fato de as autoridades indianas terem determinado que a empresa violou leis trabalhistas, a Wistron agora tem que enfrentar sanções de uma das suas maiores clientes, a Apple.
Em um comunicado divulgado pela Reuters, a Apple afirmou que “funcionários e auditores independentes conduziram uma investigação nas instalações”. Embora as investigações estejam em andamento, descobertas preliminares revelaram violações do Código de Conduta do Fornecedor da Apple, em que a gigante de Cupertino denuncia que a Wistron falhou em “implementar processos adequados de gerenciamento de horas de trabalho”.
Por conta disso, a Apple está colocando a Wistron em “liberdade condicional” (um tipo de aviso), o que significa que a fornecedora não fechará nenhum novo negócio com a Apple até que execute “ações corretivas” monitoradas pela Maçã e seus auditores para corrigir a situação.
Em sua própria declaração, a Wistron disse que descobriu irregularidades em suas instalações e pede desculpas por faltar com seu compromisso em relação ao pagamento de funcionários:
Desde os eventos infelizes em Narasapura, descobrimos que alguns trabalhadores não foram pagos corretamente ou no prazo. Lamentamos profundamente e pedimos desculpas a todos os nossos trabalhadores. Segurança e bem-estar dos membros de nossa equipe são sempre a nossa prioridade e o nosso valor central.
A Wistron confirmou, ainda, que estava reestruturando suas equipes — incluindo a demissão de seu vice-presidente que supervisionava as operações na Índia.
via TechCrunch