Não é de hoje que a Apple tem um interesse óbvio e ululante em influenciar a forma como lidamos com o dinheiro — serviços como o Apple Pay e o Apple Card (com todos os seus recursos internos, como o Transporte Público Expresso e o Apple Cash) já dão uma boa ideia da estratégia da Maçã no segmento. Nada, entretanto, seria tão radical quanto o conceito proposto recentemente pelo designer Antonio De Rosa: o “Apple Money”.
De Rosa imaginou um futuro em que a Apple lançaria sua própria criptomoeda, que poderia ser minerada pelos usuários da Maçã em seus dispositivos — Macs, iPads, iPhones e Apple TVs, por exemplo.
O “elo” entre todos esses processos seria uma carteira “física”: um pequeno dispositivo, pensado para ser levado com você a todos os locais, com uma telinha (semelhante à Touch Bar dos MacBooks Pro, porém menor) onde o usuário poderia monitorar a mineração das criptomoedas e armazenar seus ganhos — tudo com toda a segurança, claro, de um chip de criptografia S2.
A carteira traria ainda Touch ID embutido e suporte a Bluetooth/NFC1Near field communication, ou comunicação por campo de proximidade., para realizar pagamentos em terminais. Ela contaria ainda com um alto-falante e uma porta USB-C para recarga. Suas criptomoedas, por sua vez, seriam integradas ao Apple Card, para você poder utilizá-las como qualquer outro tipo de dinheiro.
Obviamente, a coisa toda é bem viajada — na minha opinião, é mais fácil vermos uma geladeira da Maçã do que o “Apple Money” num futuro previsível. Ainda assim, temos alguns aspectos bem interessantes para o conceito, como a pequena carteira física que poderia ser utilizada como um “mini-controle” dos seus dispositivos e atividades.
O que vocês acham?
via 9to5Mac
Notas de rodapé
- 1Near field communication, ou comunicação por campo de proximidade.