O melhor pedaço da Maçã.

Estará o Google aprendendo com a Apple, ou seria com a Microsoft?

Será que com o ano de 2012 no horizonte, estaríamos nos preparando para o fim do mundo digital (pelo menos do jeito que o conhecemos)? O Google anunciou o Chrome OS, o Office 2010 está indo para a web, Snow Leopard e Windows 7 virão ainda mais leves e parrudos… Sem contar que, apesar de manterem filosofias importantes, o triunvirato tem aprendido novos truques.

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Brian Caulfield, da Forbes, acredita que o Google anda “roubando ideias” geniais da Apple em vez de ter as suas próprias. Teria sido assim com o Google Docs, com o Android e mais recentemente com o Chrome. Enquanto em Cupertino tudo se “cria”, em Mountain View as coisas se copiam. Brian, tem certeza de que não é assim que tudo ocorre em Redmond?

Anil Dash defende justamente essa visão e aponta que talvez estejamos presenciando o momento mais Microsoftiano da empresa que promete não ser má. Acredito, e quero aqui dizer isso como um complemento às duas visões, que seria natural que essa percepção acontecesse a qualquer hora.

Estaria o Google reinventando a Microsoft?
Estaria o Google reinventando a Microsoft?

O Google está atingindo a maturidade corporativa e, para garantir sua presença sempre forte num futuro digital ubíquo, é necessário assimilar o que há de melhor no mercado, oferecê-lo sem custo a fim de derrubar a concorrência (num jeito Microsoft?), sem esquecer de revisitar antigos conceitos e (aqui mora a genialidade) investir numa forma mais simples, direta e completamente revolucionária (num jeito Apple?).

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Hoje, em troca de grandes ideias, o Google investe mais esforços em aplicativos para a plataforma móvel da Apple que no próprio Android. Enquanto se distancia diretamente com a venda do hardware, de músicas e vídeos, a Apple não indexa a internet no Spotlight. Porém, juntas as empresas trabalham na criação de experiências mais ricas, móveis, proficientes, fáceis de usar e centradas na nuvem.

De outro lado, ela ensina a Microsoft sobre como fazer buscas e ser mais ágil, enquanto a irmã mais velha ensina os gêmeos Apple e Google — filosoficamente falando — a transformar de modo mais criativo o mundo corporativo pela porta da frente, com o uso por parte dos funcionários, gerentes, e executivos de ferramentas como o Google Apps, que reduz custos; como o Maps, que tem aberto novas formas de divulgar e promover negócios com o uso e de geolocalização; ou como as centenas de milhares de apps que podem ser usados nos iPods touch e iPhones — que, por sua vez, se tornam cada vez mais populares.

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Na grande família que é a indústria da tecnologia, as empresas agem como irmãos que se rivalizam e se ajudam, que investem pesado em desenvolvimento, mas não deixam de observar qual será o plano do outro. Talvez o Eric Schmidt seja o genial irmão gêmeo que foi separado do Steve Jobs no parto. Ou talvez, passando tanto tempo em Cupertino, ele já esteja aprendendo como fazer loops infinitos.

Fato é, agora que todas operam simultaneamente na computação pessoal e corporativa, com serviços de email, trabalho colaborativo, suítes de produtividade e entretenimento móvel, não importa qual seja o sistema operacional ou qual dispositivo você poderá usar — desktop ou celular — o futuro será digital e hiperconectado.

No final das contas, todas elas — claro que cada uma do seu próprio jeito — trabalham para aprimorar o nosso cotidiano e, às vezes, acidentalmente ou não, acabam se tornando mais parecidas entre si que o nosso olhar normalmente nos permite perceber. 😉

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