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Apple Music e indústria fonográfica perdem US$2,65 bilhões por ano com reprodução ilegal

É uma prática muito comum: para oferecer uma trilha sonora ambiente aos seus consumidores, donos de restaurantes, bares, lojas e outros estabelecimentos comerciais recorrem às plataformas de streaming — basta conectar um computador ou smartphone às caixas de som do local e dar play numa lista apropriada, certo? Bom, infelizmente, nem tão certo assim.

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De acordo com um levantamento da Nielsen Music trazido pela Digital Music News, artistas e a indústria fonográfica — com o Apple Music no bolo, naturalmente — perdem cerca de US$2,65 bilhões anualmente com a reprodução irregular de conteúdo por estabelecimentos comerciais.

Isso porque, como muita gente não sabe, a licença oferecida por esses serviços é puramente pessoal: você pode ouvir as músicas e tocá-las no seu quarto, na festa que você dá na sua casa ou no seu playground, no churrasco da firma ou em basicamente qualquer situação que não envolva lucro. Atividades comerciais, por outro lado, precisam de uma licença especial para isso — licença, aliás, que não é oferecida nem pelo Spotify nem pelo Apple Music.

A Nielsen realizou uma pesquisa com 5.000 pequenos e médios empresários nos Estados Unidos e na Europa e chegou a uma estimativa de que cerca de 29 milhões de estabelecimentos ao redor do mundo reproduzem música por aplicativos de streaming, mas apenas 17% deles têm uma licença apropriada para tal atividade.

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A questão tem muito mais a ver com desinformação do que com má-fé: 71% dos empresários entrevistados nos EUA afirmaram não ter conhecimento do fato de que era necessário ter uma licença especial para reproduzir música dos aplicativos de streaming em seus estabelecimentos — e, segundo especialistas no assunto, o problema está na falta de inovação do setor.

É o que afirma Andreas Liffgarden, ex-Spotify e cofundador do serviço de músicas para estabelecimentos Soundtrack Your Brand:

A falta de inovação levou os pequenos negócios a escolherem serviços para o consumidor, já que eles são muito mais acessíveis e interessantes de usar do que a maioria das alternativas corporativas. Nós precisamos de uma nova geração de serviços de streaming que atraiam os donos de negócios para que os criadores de música recebam a compensação justa por seu trabalho.

Portanto, se você se encaixa na situação acima descrita, talvez seja uma boa ideia procurar uma solução apropriada para oferecer música aos seus clientes — afinal, ninguém quer desvalorizar ainda mais os artistas, não é verdade?

via Cult of Mac

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