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iPads Pro na diagonal

M1, Mini-LED, 5G… veja tudo o que muda nos novos iPads Pro!

Um comparativo completo entre gerações

E enfim, depois de tanta especulação e tantos rumores, a nova geração do iPad Pro está entre nós!

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As diferenças, entretanto, não podem ser vistas a olho nu: externamente, os novos tablets topo-de-linha da Apple são basicamente idênticos aos seus antecessores — e, até por isso, nosso tradicional artigo comparando gerações e detalhando tudo o que há de novo faz-se ainda mais necessário, aqui.

Portanto, é exatamente isso que faremos a seguir: confira, nos próximos parágrafos, tudo o que temos de novidade na nova geração dos iPads Pro. Vamos lá!

Chip M1

Os rumores já indicavam que a atualização dos tablets traria um chip “equivalente” ao M1 — nós só não esperávamos que o chip fosse, de fato, o M1. Foi exatamente o que aconteceu, entretanto: a Apple colocou o mesmíssimo processador dos seus Macs mais recentes nos iPads Pro, o que colocou os dispositivos em um novo patamar de processamento e desempenho.

Classificados como os dispositivos mais rápido dos seus segmentos, os novos iPads Pro trazem os mesmos 8 núcleos de CPU1Central processing unit, ou unidade central de processamento. e GPU2Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico., bem como os 16 núcleos do Neural Engine (para processamento de inteligência artificial) dos Macs recentes. Se compararmos a nova geração à sua antecessora, temos aqui processamento 50% mais rápido, bem como gráficos 40% mais potentes.

Os números, claro, contam apenas parte da história, mas basta ver tudo o que já falamos sobre o chip M1 para ter uma ideia de que, sim, esse é um salto e tanto para os tablets da Maçã — um salto, aliás, que estreita ainda mais as pontes entre o iPadOS e o macOS. Será interessante acompanhar os próximos anos dessa relação.

Mini-LED (iPad Pro de 12,9″)

Aqui, temos uma mudança exclusiva para o iPad Pro de 12,9 polegadas — mas que mudança! Como os rumores já adiantaram, o modelo maior do tablet ganhou um novo tipo de tela, batizado pela Apple de Liquid Retina XDR.

Na prática, o que temos é um painel Mini-LED, tecnologia que espalha milhares de minúsculos pontos de luz na superfície da tela para iluminá-la. Para se ter uma ideia, enquanto o iPad Pro de 12,9″ antigo tinha 72 LEDs para iluminar o display, o novo tem mais de 10 mil! São mais de 2.500 “zonas de iluminação local”, permitindo que o dispositivo ajuste o brilho de cada área da tela localmente e crie imagens ainda mais nítidas e vibrantes.

As vantagens disso são evidentes: a tela Mini-LED tem taxa de contraste de 1.000.000:1, além de 1.000 nits de brilho (ou 1.600 de brilho máximo em HDR) — não por menos, a Maçã classifica o componente como uma versão reduzida da experiência que os usuários podem ter no seu monitor profissional, o Pro Display XDR.

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Temos também, claro, os já tradicionais suporte ao amplo espaço de cores P3, True Tone e ProMotion (com taxa de atualização variável até 120Hz).

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A tela do iPad Pro de 11 polegadas, por sua vez, não sofreu alterações: ele ainda tem um painel Liquid Retina com tecnologia LCD tradicional, brilho máximo de 600 nits, suporte ao amplo espaço de cores P3, True Tone e ProMotion.

5G

Como esperado, os modelos com conectividade celular do iPad Pro ganharam, também, suporte às redes 5G para conexão ultrarrápida (nas áreas de cobertura, claro).

Nos Estados Unidos, os dispositivos suportarão tanto as redes mmWave (de altíssima velocidade) quanto as sub-6GHz, de conexão um pouco mais lenta, porém cobertura muito maior. No resto do mundo, apenas as redes sub-6GHz serão suportadas.

Ao menos, temos uma boa notícia: assim como na família dos iPhones 12, os novos iPads Pro com conectividade celular vendidos nos EUA funcionarão normalmente nas redes 5G e 4G do Brasil.

Câmera frontal

As câmeras traseiras dos iPads Pro continuam basicamente as mesmas (tivemos apenas a adição do HDR3High dynamic range, ou ampla faixa dinâmica. Inteligente 3), mas a frontal TrueDepth ganhou algumas melhorias bem interessantes — a começar pela resolução, que passou de 7 megapixels para 12MP, com abertura ƒ/2.4.

Recurso Palco Central dos novos iPads Pro

Mais que isso, a câmera tem uma lente ultra-angular com campo de visão de 122º, perfeita para incluir mais pessoas na imagem ou capturar mais do cenário.

E, para tirar proveito máximo dessa novidade, a Apple adicionou aos iPads Pro um recurso chamado Palco Central (Center Stage) – com o poder do M1 e do Neural Engine, a câmera detecta uma ou mais pessoas num quadro e ajusta o enquadramento da imagem durante suas chamadas no FaceTime ou em outros apps compatíveis.

Thunderbolt

Sim: com a chegada do M1, o conector USB-C dos novos iPads Pro passa a suportar conexões Thunderbolt/USB4. Isso traz alguns benefícios bem interessantes, a começar pelo suporte a até 40Gb/s de largura de banda para acessórios e periféricos.

Além disso, a interface permite que você conecte seu novo iPad Pro ao Pro Display XDR, usufruindo de todos os 6K de resolução do monitor profissional. E, como os conectores são intercompatíveis, você ainda pode plugar todos os acessórios USB-C a que já tem costume.

Dimensões

Como citado acima, os novos iPads Pro são virtualmente idênticos aos anteriores — o modelo de 11 polegadas, entretanto, ficou alguns gramas mais leve: agora são 466g no modelo Wi-Fi (eram 417g anteriormente) ou 470g no celular (eram 473g, antes). As dimensões, por outro lado, são idênticas.

As mudanças mais “perceptíveis” estão no modelo de 12,9 polegadas: como especulado, o dispositivo engordou meio milímetro por conta da adição da tela Liquid Retina XDR, passando de 5,9mm para 6,4mm. O peso também aumentou de forma relativamente considerável: agora são 682g no modelo Wi-Fi (eram 641g anteriormente) ou 685g no Wi-Fi + Cellular (contra 643g anteriores).

Bateria

O leve aumento nas dimensões do iPad Pro de 12,9″, ao menos, possibilitou uma bateria ligeiramente maior: agora, temos um componente de 40,88Wh (contra os 36,71Wh anteriores). O modelo de 11 polegadas continua com a célula de 28,65Wh.

Ambos os modelos ainda contam com a mesma previsão de funcionamento divulgada pela Apple: até 10 horas de navegação na web via Wi-Fi ou 9 horas via conectividade celular.

Capacidade

A Apple manteve os modelos de entrada com 128GB de capacidade (o que já está ficando um tanto exíguo, alguns diriam).

Na outra ponta, entretanto, agora os compradores podem optar por modelos de iPads Pro com 2TB de capacidade — tanto na versão de 11 quanto na de 12,9 polegadas. Isso, claro, sairá por alguns dólares (ou milhares de reais) a mais.

O armazenamento dos novos iPads Pro também está até 2x mais rápido, diz a Apple.

Memória

A memória unificada do M1 também trouxe ganhos significativos para o iPad Pro: dos 6GB de RAM presentes na versão anterior dos tablets, agora temos opções de 8GB ou 16GB — essa última deverá fazer o iPadOS voar, imagino.

Não há como personalizar a memória nos dispositivos, entretanto: os modelos com 128GB, 256GB ou 512GB de armazenamento virão com 8GB, enquanto as versões mais caras, com 1TB ou 2TB de armazenamento, já incorporarão os 16GB de memória. Fazer o iPadOS voar, portanto, não será nada barato.

Magic Keyboard

A capa com teclado da Apple não mudou, mas agora ela é oferecida também em versão branca (para complementar a preta já existente). Seu preço, entretanto, subiu no Brasil, como já vimos.


Isso, portanto, é tudo que distingue a nova geração dos iPads Pro da anterior. Vale o upgrade? Deixem suas opiniões logo abaixo.


Comprar iPads Pro de Apple Preço à vista: a partir de R$8.819,10
Preço parcelado: a partir de R$9.799,00 em até 12x
Telas: 11 ou 12,9 polegadas
Cores: cinza-espacial ou prateado
Capacidades: 128GB, 256GB, 512GB, 1TB ou 2TB
Conectividade: Wi-Fi ou Wi-Fi + Cellular

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Notas de rodapé

  • 1
    Central processing unit, ou unidade central de processamento.
  • 2
    Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico.
  • 3
    High dynamic range, ou ampla faixa dinâmica.

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