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Apple: AirTag é feito para rastrear itens, não crianças ou animais

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AirTag

Após o anúncio do AirTag nesta semana, a vice-presidente de marketing mundial de produtos da Apple, Kaiann Drance, e o diretor sênior de engenharia de detecção e conectividade da empresa, Ron Huang, conversaram com a Fast Company sobre as funções e os recursos do rastreador.

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Um dos pontos de venda do AirTag é justamente a privacidade do proprietário. Nesse sentido, Huang explicou que os rastreadores usam redes criptografadas, de forma que nem a Apple ou outras pessoas possam identificar a sua localização.

Todo esse processo é criptografado de ponta a ponta para que ninguém, exceto o proprietário do AirTag — não os proprietários dos dispositivos que detectam a localização da AirTag ou mesmo a própria Apple — tenha acesso à localização atual ou anterior da AirTag. Os identificadores Bluetooth que os ‌AirTags emitem não são apenas randomizados, mas são alternados muitas vezes ao dia e nunca reutilizados, de modo que, conforme você viaja de um lugar para outro com o AirTag, você não pode ser identificado.

Por conta disso, os executivos reafirmaram que o AirTag foi projetado para ser “à prova de perseguidores” — já que usuários do iPhone podem identificar um AirTag que não seja seu e ainda assim esteja se movimentando com você.

Se você está preocupado com o risco de ser rastreado, você pode entrar em contato com as autoridades legais. O número de série do AirTag é usado quando você o configura pela primeira vez, ele é emparelhado com um ID Apple e algumas informações adicionais, como seu nome, endereço de email e data de nascimento — dados que a Apple poderia fornecer às autoridades se solicitada, com os mandados e processos adequados.

Rastreando crianças e animais de estimação

A Apple também não recomenda que um AirTag seja usado para rastrear crianças ou animais de estimação. Se os pais ou responsáveis desejam rastrear crianças com segurança, Drance sugere que eles usem a Configuração Familiar (Family Setup) em um Apple Watch, ou mesmo o Compartilhamento Familiar do iOS, o que permitirá verificar a localização dos dispositivos dos pequenos.

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Quanto ao rastreamento de um animal de estimação, a executiva disse que, embora não recomendável, se as pessoas fizerem isso, elas apenas terão que “se certificar de que seu animal de estimação esteja dentro do alcance de um dispositivo para que sua localização possa ser rastreada”.

Mais entrevistas…

YouTube video

Os dois executivos também conversaram sobre ‌AirTags‌ com o blogueiro e YouTuber Rene Ritchie. É possível conferir a entrevista completa acima.

Durante a conversa, Drance revelou que o número máximo de AirTags que podem ser veiculados a um mesmo ID Apple é 16 — mas certamente isso poderá ser alterado (para mais ou para menos) pela companhia posteriormente, caso haja necessidade.

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Além disso, eles explicaram que é possível desativar alertas de AirTags adicionadas a itens/objetos compartilhados (com um amigo ou familiar), a fim de evitar que o iPhone dessas pessoas detecte algum tipo de rastreamento indesejado.

Os executivos também comentaram que o iPhone exibirá um alerta quando a bateria (CR2032) de um AirTag começar a ficar fraca — já que o rastreador em si não possui tela ou indicador. Só não está claro, ainda, qual o nível que a bateria do AirTag deverá atingir antes que um usuário seja notificado.


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Preço parcelado: a partir de R$369,00 em até 12x
Opções: pacote com 1 ou 4 unidades

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via MacStories

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