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Chip

Escassez de chips atinge novo pico e entra em “zona de perigo”

A escassez mundial de chips que — como temos acompanhado — tem atingido fabricantes de automóveis e empresas de eletrônicos (como a Apple) continua piorando. Segundo uma nova pesquisa, os prazos de entrega de semicondutores entraram numa “zona de perigo”.

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Embora a Apple tenha conseguido evitar gargalos na produção até o momento, a fabricação de Macs e iPads poderá ser afetada neste trimestre, uma vez que o tempo de espera de entrega de chips chega a 17 semanas. Essa, aliás, é a espera mais longa desde que o Susquehanna Financial Group começou a monitorar os dados em 2017.

O tempo [de espera pelo fornecimento de chips] de todas as principais categorias de produtos aumentou consideravelmente. Esses foram alguns dos maiores aumentos desde que começamos a monitorar os dados.

Para componentes mais restritos, como chips de gerenciamento de energia, os prazos de entrega são de quase 24 semanas; para empresas menores que tentam fazer pedidos de chips, o tempo de espera está ultrapassando 52 semanas — ou seja, um ano inteiro.

Com a Apple é, digamos, uma “cliente topo-de-linha” para seus fornecedores, ela tem sido capaz de manter o fornecimento de componentes estável até agora.

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Analistas da indústria de chips observam os prazos de entrega como um indicador do equilíbrio entre oferta e demanda. Um aumento da lacuna indica que os compradores de semicondutores estão mais dispostos a se comprometer com o fornecimento futuro para evitar atrasos nas produções (ou pior, não conseguirem bater metas).

Os prazos de entrega elevados geralmente levam ao “mau comportamento” de clientes, incluindo acúmulo de estoque, aumento de estoque de segurança e pedidos duplos. Essas tendências podem ter estimulado os pedidos acima da verdadeira demanda do cliente.

Ainda não está claro o quanto a escassez afetará a produção e a disponibilidade de dispositivos Apple neste ano (incluindo, é claro, iPhones), mas as montadoras de veículos — setor mais afetado pela escassez — estimam que perderão US$110 bilhões em vendas em 2021 devido ao problema.

via Bloomberg

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