Há alguns dias, nós comentamos uma extensa matéria do The New York Times que colocou em cheque o discurso de privacidade da Apple na China. Ainda que o país seja um importante mercado para a empresa, parece que ela tem feito diversas concessões para continuar produzindo e vendendo seus dispositivos por lá.
Em 2017, quando o governo chinês estabeleceu a lei de cibersegurança, a companhia contou à agencia Reuters que planejava investir US$1 bilhão na província de Guizhou. Além disso, afirmou também que construiria o primeiro data center naquela região.
Pois, nesta semana, as operações desse centro de dados finalmente foram iniciadas, segundo a imprensa local. Mais especificamente, o data center começou a funcionar na terça-feira passada (25/5).
Segundo a mídia estatal XinhuaNet, ele vai “melhorar a experiência dos usuários chineses em termos de velocidade de acesso e confiabilidade do serviço”. Sabe-se, no entanto, que ele será usado para armazenar dados do iCloud de clientes chineses.
Haja vista que a lei dos Estados Unidos proíbe a Apple de entregar dados às autoridades chinesas como parte de seus acordos no país, a GCBD (Guizhou-Cloud Big Data) — uma empresa local — é a proprietária legal dos dados. Isso permite que os dados sejam solicitados a eles, em vez de à Apple.
Em 2018, a Maçã já planejava um segundo data center na cidade de Ulanqab, na região autônoma da Mongólia Interior. No entanto, não há previsões de quando ele começará a funcionar.
via AppleInsider