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G7 define reforma tributária global sobre gigantes como a Apple

Reuters
Representantes do G7

Já há alguns anos, as principais economias ao redor do mundo têm enfrentado o desafio de tributar adequadamente as grandes empresas de tecnologia, como a Apple. No entanto, uma decisão (no mínimo histórica) tomada recentemente pelos países que compõem o Grupo dos Sete (G7) visa resolver essa questão.

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Na cúpula do G7 em Londres, representantes desses países (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) chegaram a um acordo sobre um esforço coordenado para apoiar uma alíquota tributária corporativa global mínima, além de se comprometerem a garantir que as empresas multinacionais paguem os impostos nos países onde seus negócios operam.

Após anos de discussão, os ministros das finanças do G7 chegaram a um acordo histórico para reformar o sistema tributário global a fim de adequá-lo à era digital global.

O acordo, que deve formar a base de um pacto global no próximo mês, colocará pressão sobre outros países para fazerem o mesmo e aderirem aos esforços do G7. Uma reunião do G20 prevista para julho deverá abordar as negociações com um grupo mais amplo de nações, incluindo África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, Rússia e Turquia.

A alíquota mínima de imposto acordada pelo G7 para as empresas de tecnologia é de 15% — valor ainda acima da taxa cobrada em países com impostos baixos e paraísos fiscais, como a Irlanda (onde os impostos podem ser de até 2,5%) mas abaixo da maioria das taxas cobradas pelos países que compõem o G7.

A Apple ainda não comentou a decisão, mas seu CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo., Tim Cook, já havia declarado suporte à reforma tributária, afirmando que a Apple quer “desesperadamente” que esse sistema seja justo.

via Reuters

Notas de rodapé

  • 1
    Chief executive officer, ou diretor executivo.

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