O AirTag pode ter algumas decisões de design questionáveis, mas uma delas é muito boa: o fato de o rastreador usar uma bateria de relógio comum e barata, do tipo CR2032, e de ela poder ser trocada pelo usuário rapidamente e sem nenhum tipo de instrumento especial. A usabilidade agradece!
Em uma pequena atualização incluída recentemente no artigo de suporte relacionado à bateria do AirTag, entretanto, a Apple passou a fazer uma recomendação aos usuários: evitar baterias com revestimentos amargos. Que?!
Calma, eu explico: de uns tempos para cá, algumas fabricantes de baterias começaram a aplicar revestimentos amargos nos componentes para evitar a ingestão das peças por crianças — sim, algo relativamente “comum” e que pode causar problemas graves no organismo.
A Duracell é uma das empresas que adotou o revestimento, e a prática não é exatamente inédita: a Nintendo faz algo bastante semelhar com os diminutos cartuchos do Switch.

O fato é que, de acordo com a Apple, o revestimento amargo pode causar problemas no funcionamento do AirTag. Mais precisamente, dependendo de como o revestimento esteja alinhado no componente (e em relação aos contatos), ele pode atrapalhar a condução da energia, impedindo que o rastreador funcione.
Em outras palavras, as baterias amargas não vão destruir ou causar problemas no seu AirTag, mas podem simplesmente não funcionar com o rastreador. Portanto, antes de comprar os componentes de substituição, cheque se eles têm o tal do revestimento — e mantenha-os longe de crianças, claro.
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via The Loop