O melhor pedaço da Maçã.

Apple enfrentará ação coletiva por suposta fraude em resultados financeiros

Tudo por conta do episódio das vendas baixas de iPhones
Primakov / Shutterstock.com
Logo da Apple com dólares/dinheiro

FRAUDE! Calma, calma: estamos só falando de um novo processo movido por acionistas da Apple contra a empresa.

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Como já aconteceu quatro vezes ao longo dos últimos dois anos, a Maçã foi alvo de mais uma ação judicial envolvendo todo o episódio da queda de vendas dos iPhones e dos seus resultados financeiros do quarto trimestre fiscal de 2018.

Para quem não lembra, uma breve recapitulação: em novembro de 2018, ao divulgar seus resultados financeiros do período, a Apple projetou para o trimestre seguinte uma receita entre US$89 e US$93 bilhões. Na conferência, Tim Cook citou que as vendas de iPhones estavam enfrentando “uma certa pressão” em alguns mercados; ao ser questionado sobre a China, entretanto, o CEO afirmou que não colocaria o país entre aqueles onde as vendas estariam sendo afetadas.

Dois meses depois, entretanto, Tim Cook divulgou uma carta reconhecendo que o iPhone estava vendendo abaixo do esperado (especialmente na… China) e, por conta disso, a expectativa de receita da Maçã seria reduzida para US$84 bilhões — no fim das contas, o número acabou ficando por aí mesmo.

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Isso, claro, criou terreno fértil para que acionistas do mundo inteiro entrassem com ações judiciais contra a Apple alegando fraude — já que os investidores teriam sido compelidos a apostar dinheiro na empresa esperando um patamar de resultados financeiros quando, na verdade, a expectativa seria um tanto mais modesta. É exatamente isso que está acontecendo de novo, como informou a Reuters.

Em uma decisão publicada anteontem (4/11), a juíza Yvonne Gonzalez Rogers decidiu que um grupo de acionistas — liderado por um fundo de pensão do Reino Unido — pode prosseguir com a sua ação coletiva contra a Apple. A magistrada afirmou que os argumentos do grupo são plausíveis e que, por mais que Cook pudesse não saber especificamente dos sinais de problemas na China, é “difícil acreditar” que o CEO desconhecesse completamente o cenário de possíveis vendas baixas de iPhones em meio às tensões comerciais do país com os EUA.

Agora, precisaremos aguardar para saber como o caso há de se desenrolar.

via AppleInsider

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