Não há dúvidas de que a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) afetou o perfil de consumo em vários segmentos. No caso da Apple, seus clientes expressaram um apego emocional à marca ainda mais forte durante esse período, se tornando mais dependentes da empresa e de seus serviços, de acordo com um novo estudo da MBLM.
Mais precisamente, a pesquisa revelou os efeitos da pandemia nas 100 maiores marcas do mundo. Com relação à intimidade com marcas, a Apple teve um grande crescimento do seu quociente neste ano, saindo do terceiro lugar no estudo anterior — conduzido no começo da pandemia — para o primeiro lugar na pesquisa mais recente.
Dos 3.000 consumidores americanos pesquisados, 50% afirmaram ter usado mais os dispositivos e serviços da Apple durante a pandemia — inclusive, a companhia foi a única a chegar às cinco primeiras entre os entrevistados masculinos e femininos.
A Apple também foi a única compartilhada em todas as idades estudadas, ficando em primeiro lugar entre usuários de 18 a 34 anos e de 35 a 44 anos, e a segunda entre os de 45 a 64 anos.
Outra métrica interessante aponta que, antes da pandemia, cerca de 33% dos usuários alegaram que “não podiam viver sem” a Apple e seus serviços. Esse número aumentou para 40% no ano passado e chegou a 48% em 2021.
Da mesma forma, o percentual de “usuários íntimos” cresceu de 41% antes da pandemia para 51% em 2020 e 52% neste ano.
De modo geral, a MBLM descobriu que os consumidores se tornaram mais ligados às marcas que usam durante esse período pandêmico, resultado de “ligações emocionais mais profundas impulsionadas em parte por tempos de incerteza”.
A pesquisa completa está disponível aqui [PDF].