Segundo uma nova pesquisa que faz parte do Apple Heart Study, o Apple Watch é capaz de detectar mais tipos de arritmias do que se pensava inicialmente.
Em um primeiro estudo, datado de novembro de 2019, o algoritmo de detecção de ritmo cardíaco irregular do dispositivo tinha um valor preditivo positivo de 0,84 para a identificação apenas de fibrilação atrial (atrial fibrillation, ou AFib).
Contudo, em uma nova análise, publicada no American Heart Association Journal, os pesquisadores examinaram participantes do Apple Heart Study que foram monitorados também com um ECG ambulatorial após uma notificação de ritmo cardíaco irregular.
Dentre os mais de 419 mil inscritos no Apple Heart Study, 450 foram selecionados e, desse grupo, nenhuma fibrilação atrial foi identificada em 297 deles — isto é, ⅔ dos examinados. Outros tipos de arritmias, desconsiderando AFib e excluindo taquicardias supraventriculares, foram registradas em 119 indivíduos.
Além disso, 76 participantes relataram diagnósticos posteriores de AFib. Para os participantes que receberam uma notificação de ritmo irregular, mas a fibrilação atrial não foi observada no monitoramento hospitalar, arritmias atriais e ventriculares foram detectadas em aproximadamente 40% dos casos.
Vale lembrar que, além do Apple Heart Study, a Maçã também está conduzindo seus próprios estudos em diversas áreas, em parceria com instituições diversas. Em abril passado, ela fechou uma parceria com a Universidade de Washington e o Seattle Flu Study para analisar se o Apple Watch poderia prever doenças como a COVID-19 ou outras respiratórias.
Há alguns dias, também, a Biogen iniciou um estudo com a Apple e a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) para avaliar como os sensores do iPhone e do Apple Watch podem detectar sintomas de autismo, ansiedade e depressão.
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via MyHealthyApple