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Meta testa mais recursos para proteção de adolescentes em suas redes sociais

Meta segurança para adolescentes

A Meta está testando novos recursos para a proteção de adolescentes no Instagram e no Facebook. As redes consideram pertencentes a esse público os usuários abaixo de 16 anos — ou, em alguns países, de 18 anos. Após já ter tomado algumas medidas na área, a empresa está testando novas funções para proteger ainda mais os adolescentes.

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No Facebook, além de não exibir pessoas nessa faixa etária na aba “Pessoas que Você Pode Conhecer”, adolescentes também não verão nessas sugestões contas consideradas suspeitas — aquelas pertencentes a adultos denunciados ou bloqueados recentemente. Outro recurso em teste é o de remover o botão para enviar uma mensagem do perfil de adolescentes quando acessado por pessoas suspeitas.

O Instagram e o Facebook também estão estimulando as pessoas a usarem recursos de preservação da segurança. No primeiro, quando adolescentes bloqueiam alguém, eles são encorajados a denunciarem a conta e recebem sugestões do que fazer quando não estão confortáveis com possíveis mensagens inapropriadas recebidas de adultos.

Em 2021, mais de 100 milhões de pessoas receberam avisos de segurança, o que ocasionou num aumento de 70% nas denúncias feitas por menores no Instagram no início de 2022.

  • Recursos de segurança para adolescentes no Instagram
  • Messenger Segurança para adolescentes

Já no Facebook, as configurações de privacidade serão mais restritas quando um adolescente criar uma nova conta e aqueles que já possuem uma serão notificados para revisar as opções. Entre as configurações sugeridas pela rede para se atentarem são: quem pode ver informações como lista de amigos, fotos e páginas, bem como fotos em que foram marcados e quem pode comentar em posts públicos.

Por fim, outra área em que a Meta afirmou estar trabalhando é o combate a imagens íntimas de adolescentes. A empresa está trabalhando em parceria com Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas dos Estados Unidos na construção de uma plataforma global para evitar o compartilhamento não consensual do tipo supracitado de conteúdo.

Além disso, a companhia revelou dados de um levantamento o qual afirma que 75% do conteúdo de exploração infantil reportado ao Centro Nacional é compartilhado de maneira “colateral”, como para expressar revolta com o fato de o conteúdo existir. Assim, o Facebook criou avisos desencorajando qualquer interação com conteúdo nesse sentido, além de estar preparando uma campanha mais ampla.

Esses avisos foram feitos em parceria com uma instituição chamada Thorn, que tem uma marca de nome NoFiltr, participante da realização dos materiais. A Meta, assim, espera colaborar na diminuição de práticas de extorsão sexual envolvendo menores de idade. Também é uma forma de se responsabilizar por condutas que ocorrem em suas plataformas.

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