Segundo o DigiTimes, a alta procura pelos iPhones 13 em Taiwan e na China levou os fornecedores de componentes a priorizarem as linhas de produção da Apple em detrimento de suas principais concorrentes, como a Samsung e companhias chinesas.
A publicação explica que isso se deve às baixas vendas da sul-coreana no terceiro trimestre deste ano e aos altos níveis de estoque de componentes das marcas chinesas de smartphones, incluindo Oppo, VIVO e Xiaomi.
De acordo com levantamentos recentes, os iPhones teriam abocanhado grande parte da participação de mercado natal da Huawei desde que foi atingida pelas sanções comerciais americanas — por isso, as fornecedoras taiwanesas têm grandes expectativas para novos dispositivos.
Analistas apontam, também, que os longos prazos de entrega, vistos há algumas semanas nos EUA, na China e em alguns países da Europa, são resultado da grande procura pelos novos dispositivos e não de um baixo fornecimento.
Tal como informou a Bloomberg, a Apple pretende aumentar a produção inicial dos iPhones 13 para 90 milhões de unidades até o fim deste ano — um aumento de até 20% quando comparado aos 75 milhões de unidades dos iPhone 12 produzidas no mesmo período de 2020.
iPhones 13, na verdade, estariam com problemas de produção
Contrapondo os analistas que mencionamos, uma nova publicação do Nikkei Asia afirmou hoje que os iPhones 13 têm apresentado longos prazos de entrega devido a alguns percalços em sua fabricação. Os principais problemas seriam uma nova onda do novo Coronavírus (COVID-19) no Vietnã e a capacidade limitada de fabricação do novo sistema de câmeras.
O responsável por esse último obstáculo seria, na verdade, o sensor de estabilização óptica de imagem, responsável pelo sensor-shift (tecnologia de estabilização avançada que atua no próprio sensor, e não na lente), que antes estava restrito ao iPhone 12 Pro Max.
Segundo a publicação, a expansão desse sensor para todos os modelos da nova linha colocou uma pressão sobre os fornecedores, dada a maior demanda e os padrões de alta qualidade da Maçã. Isso, claro, sem contar com a incansável batalha contra a COVID-19.
O Nikkei relata que os problemas deverão ser solucionados em meados de outubro, mas afirma ainda que outras fornecedoras, como a Foxconn e a Pegatron, têm agido com cautela para não sofrer mais contratempos a médio e longo prazo.
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